FAB ativa área de exclusão para abertura dos Jogos Olímpicos

Nesta sexta-feira (5/8), foi montado um esquema de defesa aérea para cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, em torno do Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O espaço aéreo foi fechado, sendo ativada a área vermelha das 15h às 24h.  

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Durante esse período, somente foi permitido voar aeronaves com autorização expressa do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), incluindo as das Forças Armadas, órgãos de segurança pública, chefes de estado e autoridades públicas, aeronaves-ambulância e aquelas utilizadas pelas organizações dos eventos esportivos.
  
A ação foi coordenada pelo COMDABRA e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), em uma atuação conjunta da defesa aérea e controle de tráfego aéreo. 

Durante o período de ativação da área de exclusão do espaço aéreo no Maracanã, o monitoramento e o gerenciamento das aeronaves que circularam naquela área foram feitos a partir da Sala Master de Comando e Controle, no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA). 

Segundo o Coordenador da Sala Master, Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento, o objetivo é ter celeridade nas informações de todos os setores para tomar decisões assertivas e rápidas. “Nós tivemos total interação entre os órgãos envolvidos e nos permitiu  ter o controle do sistema de aviação civil durante o evento”, acrescenta o oficial-general.

Com o aumento do número de voos no Rio de Janeiro e a complexidade imposta pelo acionamento das áreas de exclusão, um esquema especial de controle de tráfego aéreo foi ativado para os Jogos Olímpicos.

De acordo com o Comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo Galeão (DTCEA-GL), Tenente-Coronel Dan Marshal Freitas, houve uma duplicação das posições operacionais da Torre de Controle do Galeão, além da criação de posições operacionais extras no  Centro de Controle de Aproximação (APP) do Rio de Janeiro, para controlar os voos dentro das áreas de exclusão. “O APP Rio conta com o apoio da Célula de Operação Local (COL) do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1º GCC), instalada para as Olimpíadas, que tem a função de prover pronta resposta às ações de defesa aérea", destaca.

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Apesar das restrições no espaço aéreo durante a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos, não houve impacto no fluxo do tráfego aéreo. “Os índices de atrasos da aviação regular foram mínimos, a defesa aérea cumpriu a sua missão e nós compartilhamos informações para que o Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro protegesse todos aqueles que estavam no Maracanã durante o grande evento”, avalia o Brigadeiro Luiz Ricardo.

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Reportagem: Denise Fontes - Jornalista
Fotos: Luiz Eduardo Perez e Fábio Maciel