Aeroportos do Galeão e Santos Dumont apresentam índices de atrasos abaixo da média
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) - por meio do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) - dentro do seu planejamento e do seu modelo de Decisão Colaborativa, mantém a segurança da navegação aérea com índices de pontualidade dos voos dentro do esperado para o balanceamento entre a demanda do fluxo de aeronaves e a capacidade aeroportuária.
Embora o aumento do fluxo de aeronaves tenha ocorrido devido à demanda inerente aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, os resultados obtidos pelo Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) têm sido extremamente positivos. A média nacional do percentual de atrasos, acima dos 30 minutos, está na ordem de 2,81%.
No período de 24 de julho a 1º de agosto, no Aeroporto Internacional do Galeão, por exemplo, os atrasos registraram a média de 1,96%, enquanto que no Aeroporto Santos Dumont o índice foi de 2,1%. Além dos números estarem dentro do planejamento previsto, não houve registro de pousos alternados no tocante aos voos transportando Delegações, refletindo a qualidade e a eficiência do gerenciamento das operações.
Num cenário operacional de ações contínuas, em que órgãos governamentais e empresas atuam em conjunto, as operações aéreas são monitoradas diuturnamente pelo DECEA, mais especificamente na Sala Master de Comando e Controle, localizada no CGNA, onde estão reunidas as autoridades representantes de cada setor da aviação envolvido com os Jogos Rio 2016, com o objetivo de garantir a segurança, a qualidade e a eficiência das ações aplicadas.
Durante o evento, no período compreendido entre 5 de agosto e 18 de setembro, espera-se uma elevada concentração de movimentos aéreos na área do Rio de Janeiro. “O nosso desafio é administrar esse balanceamento da demanda de tráfego aéreo, concentrado e por um longo tempo”, afirmou o Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento, coordenador da Sala Master.
Até o início dos jogos, estima-se a chegada de 10.900 atletas, num total de 206 Delegações. De acordo com o Comitê Organizador Rio 2016, desde o dia 24 de julho, já desembarcaram na cidade aproximadamente 3.600 competidores. Com a chegada dos Chefes de Estado, turistas e demais organizadores do evento, a tendência é que haja um aumento considerável do fluxo de aeronaves.
Nos últimos dois anos, o DECEA dedicou-se às operações em prol dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e designou o CGNA como unidade responsável pelo planejamento do uso do espaço aéreo, uma vez que este órgão é o prestador do serviço de gerenciamento de fluxo de tráfego aéreo, balanceando a capacidade e a demanda, durante todos os grandes eventos realizados no Brasil.
“A abertura e o encerramento dos jogos serão momentos nos quais a expectativa de demanda será maior que a média usual, exigindo dos nossos profissionais a antecipação no que se refere às informações e proatividade na pronta resposta quanto às tomadas de decisões colaborativas”, relatou o Coronel Aviador Luiz Roberto Barbosa Medeiros, chefe do CGNA.
A partir desta quinta-feira, dia 4 de agosto, o DECEA divulgará no site "Espaço Aéreo Olímpico" o Boletim Digital de Movimentos Aéreos das Olimpíadas e Paralimpíadas. Ao acessar o menu “Boletins” – ou clicando na data desejada – será possível visualizar os números de voos da aviação regular, charter, geral e de asa rotativa (helicópteros) nos principais aeroportos das cidades-sede. O Boletim também vai divulgar o comparativo entre a movimentação do dia de competição e a média desse dia nas últimas quatro semanas, bem como o percentual de pontualidade do aeroporto.
Além dos Boletins, o site, desenvolvido pela Assessoria de Comunicação Social do DECEA, disponibilizará, em tempo real, os períodos nos quais as áreas estarão ativadas com mapas ilustrados a partir de uma busca pelos dias de competições, bem como dados sobre os principais aeroportos utilizados nos dias do evento, movimentações aéreas anuais e informações meteorológicas.
Confira todas estas informações acessando www.decea.gov.br/rio2016.
Fonte: CGNA