Departamento de
Controle do Espaço Aéreo

Desde o dia 15 de julho, o usuário do portal SysAGA pode utilizar uma nova versão do sistema do Comando da Aeronáutica dedicado ao gerenciamento dos processos da área de aeródromos.

Além de melhorias e correções de discrepâncias, o SysAGA 3 representa o ingresso de dados estruturados de aeródromos. A nova versão do SysAGA criou condições para a construção de um amplo banco de dados estruturados referentes aos aeródromos públicos e privados localizados no território nacional. Esses dados, informados pelos administradores aeroportuários, se referem às características do aeródromo, como dimensões e elevação da pista, e servem como uma base confiável para a realização de outros serviços digitais.

O SysAGA é desenvolvido pela Assessoria de Transformação Digital (ATD) do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA, por meio do Polo da ATD inserido no Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), sediado em Recife (PE).

"Uma vantagem é que os dados passaram a ser validados na entrada, isto é: o sistema tem condições de verificar se existe algum erro na informação prestada pelo solicitante", afirma João Ximenes, chefe da ATD.

Pelo novo portal, caso o usuário informe uma coordenada geográfica referente a um aeródromo que esteja fora do território nacional ou um comprimento de pista incompatível com as dimensões preconizadas, o SysAGA identificará os erros e não aceitará esses dados, cabendo ao solicitante corrigir a informação antes que o processo comece a tramitar. Dessa forma, se evitam possíveis retificações futuras.

"A tendência é que o usuário ganhe em relação a prazos e facilidades na montagem dos processos. É um momento muito importante para a área de aeródromos (AGA) do DECEA", declarou o Capitão Jorge Luiz Werneck Junior, chefe da Seção de Planejamento de Aeródromos do DECEA.

Um dos serviços viabilizados pela nova versão é o uso da ferramenta Gerador Automático de Desenho (GAD) que, a partir dos dados estruturados, realizada a análise automática de superfícies. Assim, serviços solicitados por meio do SysAGA e que dependiam totalmente da intervenção humana, como a análise de Objetos Projetados no Espaço Aéreo (OPEA), passaram a contar com o GAD, o que aumentou a precisão e reduziu o tempo de tramitação dos processos.

Além disso, o SysAGA 3 contém uma importante mudança de abordagem, pois, até então, as bases do sistema eram os diferentes processos, como, por exemplo, Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos (PBZPA). A partir da versão atual, os aeródromos propriamente ditos passam a ser o carro-chefe do SysAGA. Dessa forma, a busca por informações passa a ser mais ágil e racional, valorizando os aeródromos em relação aos procedimentos administrativos, que são uma coisa temporária.

Na implementação das mudanças da nova versão, os profissionais dos órgãos regionais do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) que operam o SyAGA e analisam a tramitação dos processos passaram por um treinamento com a equipe da ATD.

Fonte: ATD

Editado por Daisy Meireles

Fotos: Fábio Maciel