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Simpósio aborda Segurança Operacional no Rio de Janeiro

Palestrantes de destaque no cenário da aviação brasileira e profissionais de todo o País reuniram-se para debater as ações de segurança operacional e a integração das operações


publicado: 06/08/2018 15:25

 




Não há como negar a importância do assunto. Longe de ser uma opção, as ações relacionadas ao conceito de Segurança Operacional fazem parte do composto de orientações oficiais (SARPs - Standards and Recommended Practices) emanadas pela Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) a seus Estados signatários. Conforme expresso no Anexo 19 da Convenção de Aviação Civil Internacional, "cada Estado deve estabelecer e manter um Programa de Segurança Operacional (PSO)".

No Brasil, a mobilização dos órgãos reguladores e prestadores de serviços de navegação aérea em face do tema sempre foi intensa e a produção de eventos que promovam o conhecimento entre as mais diversas organizações e profissionais envolvidos tem, do mesmo modo, sido uma constante.A mais recente foi o 1º Simpósio Integrado de Segurança Operacional do Rio de Janeiro (SISO-RJ). Promovido pelo Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão (DTCEA-GL), unidade subordinada ao DECEA, pela Infraero e pelo Consórcio RIOgaleão, o Simpósio reuniu, nos dias 2 e 3 de agosto, palestrantes de destaque no cenário da aviação brasileira e profissionais de todo o País para debater as ações de segurança operacional e a integração das operações aeroportuárias e de navegação aérea.

Transmitido em tempo real no Canal DECEA do Youtube, o evento foi aberto pelo Presidente da Consórcio RioGaleão, Luiz Rocha, que em seu discurso fez questão de destacar a Segurança Operacional como um valor inegociável. “A integração propiciada em eventos do gênero é sem dúvida um passo importante no alinhamento das atividades dos órgãos de controle do trafego aéreo e da segurança dos aeroportos", afirmou. Posicionamento compartilhado pelo chefe do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo- (SRPV-SP), Coronel Aviador Anderson Turola, para quem a "integração entre os diversos órgãos da navegação aérea já é uma realidade".

No primeiro dia, foram debatidos, no Auditório do Terminal de Cargas do Aeroporto RioGaleão, assuntos relacionados às influencias do fator humano na eficiência da segurança operacional, à integração das operações aéreas regulares, às políticas de segurança operacional e aos riscos no uso indevido das aeronaves remotamente pilotadas (drones) no espaço aéreo.

A evolução e modernização de serviços de tráfego aéreo em benefício da segurança operacional - incluindo o Serviço de Informações Aeronáuticas e a Meteorologia - foi a tônica dos debates do segundo dia, quando também foram apresentadas debatidas a implantação do “Runway Safety Team (RST) ” e a segurança operacional para obras e serviço em aeródromos. As palestras estão disponíveis no youtube e podem ser acessadas por meio deste link

A Segurança Operacional

Compete ao DECEA manter a supervisão das atividades afetas à Segurança Operacional dos Provedores de Serviços de Navegação Aérea, assegurando o funcionamento de processos contínuos de identificação de perigos e gerenciamento de riscos na aviação.

O objetivo desse trabalho é reduzir e manter em um nível aceitável, ou abaixo deste, o risco de lesões às pessoas, danos às propriedades ou ao meio ambiente.

Para que este e outros objetivos relacionados à Segurança Operacional sejam cumpridos, existe o Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO), que é um conjunto integrado, formal e explícito que inclui a estrutura orgânica, as linhas de responsabilidade, as políticas e os procedimentos necessários para um gerenciamento eficaz da segurança operacional. Clique aqui para mais informações sobre o trabalho executado pelo DECEA na área.

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Daniel Marinho - Jornalista
Fotos: Fábio Maciel