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Vilhena e Oiapoque têm serviços remotos de informações de voos homologados em Manaus

A medida segue a diretriz de reestruturação da Força Aérea Brasileira (FAB) na área de serviço remoto de tráfego aéreo e cumpre, ainda, uma decisão do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) quanto ao emprego da atividade remota do Serviço de Informação de Voo (AFIS)


publicado: 05/04/2018 13:17

 




O Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA IV) homologou, em 4 de abril, o Serviço Remoto de Informação de Voo (R-AFIS) de Vilhena (Rondônia) e Oiapoque (Amapá).

Foi um grande passo no investimento de soluções economicamente viáveis à manutenção das operações e informações aeronáuticas, atreladas a um novo conceito, eficiente e baseado em tecnologia e segurança operacional do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).

A homologação do serviço remoto é imprescindível para que todos os sistemas básicos e de apoio possuam os mesmos requisitos de continuidade, disponibilidade e integridade dos sistemas já utilizados nos órgãos AFIS locais. Os estudos e projetos de implantação do R-AFIS no Brasil seguiu referências de grandes potências mundiais em tecnologia, como o Japão, que possui mais de duas décadas de experiência com o Serviço de Informação de Voo de Aeródromo prestado de forma remota.

Com a implantação do primeiro R-AFIS, homologado em Fernando de Noronha, em dezembro de 2016, o Comando da Aeronáutica adquiriu experiência e tecnologia, visando à otimização dos recursos empregados para a operação e a manutenção do serviço de tráfego aéreo prestado no Brasil. A implantação do R-AFIS no SISCEAB significou um salto tecnológico que proporcionou redução de custos e otimização dos efetivos operacionais. 

Processo de escolha dos DTCEAs
Diante do êxito alcançado, a FAB, por meio do DECEA determinou que a experiência bem-sucedida fosse implementada nos órgãos operacionais do CINDACTA IV que prestam o AFIS. Em 2017, o CINDACTA IV deu início aos projetos de implantação dos AFIS remotos nos Destacamentos de Controle do Espaço Aéreo (DTCEAs) de Vilhena, Oiapoque, São Gabriel da Cachoeira, Guajará-mirim, Tabatinga e Tiriós.

Uma equipe, formada pelo comandante e representantes das divisões do CINDACTA IV, em janeiro de 2017, coordenou a implantação da operação remota do AFIS na Amazônia. Inicialmente, os AFIS de Vilhena (RO) e Oiapoque (AP) foram os contemplados. A escolha dessas localidades foi justificada pela boa infraestrutura aeronáutica e técnica, o que facilitou o desenvolvimento do projeto e colaborou com o ganho de experiência para a implantação de futuros projetos R-AFIS.

No âmbito do CINDACTA IV, a implantação do R-AFIS possibilitou a aplicação com êxito da tecnologia de Estações Remotas nos aeródromos da região Amazônica.

Em maio de 2017, começou a operação paralela com os operadores das estações aeronáuticas do R-AFIS, com a finalidade de se adaptarem à nova estação de trabalho. Seis meses depois ocorreu o treinamento para os operadores de estação aeronáutica que ficaram fixos à escala do R-AFIS em Manaus, no CINDACTA IV.

Quase um ano depois, em 4 de abril de 2018, de acordo com as Circulares de Informação Aeronáutica (AIC) 31/18 e 32/18, foram homologadas as operações do R-AFIS-VH (Vilhena-RO) e do R-AFIS-OI (Oiapoque-AP).

O CINDACTA IV está mantendo a inovação tecnológica, o que atende à diretriz do Comando da Aeronáutica no redimensionamento e na reestruturação de melhor emprego, visando à eficiência do serviço e mantendo a qualidade, a segurança e a fluidez, tudo isto com  menos custo e melhor aproveitamento dos recursos humanos, financeiros e técnicos. 

 

Fonte: CINDACTA IV
Fotos: 3S Derllan Celly Santos de Carvalho (CINDACTA IV) e Luiz Eduardo Perez (DECEA)
Edição: Daisy Meireles (RJ 21523JP)