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Seminário Internacional de Segurança de Voo discute o futuro das operações de asas rotativas no Brasil
Evento foi promovido pela Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero e contou com a participação do DECEA
publicado:
11/11/2024 14:57
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), participou do XIII Seminário Internacional de Segurança de Voo, em São Paulo, na última quarta-feira (06/11). O evento, promovido pela Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (ABRAPHE), teve como objetivo promover a troca de experiências e conhecimentos sobre as doutrinas de segurança nas operações de asas rotativas, reunindo pilotos e autoridades aéreas nacionais e internacionais.
A programação incluiu palestras e painéis sobre temas relevantes para o setor, com ênfase na segurança e nas inovações tecnológicas que moldam o futuro da aviação de helicópteros no país. O Comandante do CRCEA-SE, Coronel Aviador Fábio Lourenço Carneiro Barbosa, apresentou dados sobre o tráfego de helicópteros na cidade de São Paulo, destacando a intensa movimentação no Aeroporto Campo de Marte, que registrou 22.362 movimentos de asas rotativas em 2023, seguido pelos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, com 10.553 e 3.607 movimentos, respectivamente.
Segundo o Oficial, os números refletem apenas as operações nos aeroportos mencionados e não incluem os voos de helicópteros que utilizam os mais de 200 helipontos espalhados pela cidade, interligados por rotas específicas da Terminal São Paulo. No Rio de Janeiro, o aeroporto de Jacarepaguá lidera o movimento de asas rotativas, com 64.206 operações no ano.
O Coronel Barbosa também discutiu o impacto do ruído aeronáutico em áreas metropolitanas, destacando ações para mitigar os efeitos, como ajustes nas altitudes de voo e mudanças nas exigências para operar em determinados corredores. Ele enfatizou a importância de conciliar as demandas da comunidade com a segurança e a fluidez do tráfego aéreo, sobretudo considerando o aumento previsto na operação de novas aeronaves, como os eVTOLs.
O seminário também abordou a Mobilidade Aérea Urbana, um conceito de mobilidade altamente automatizada que busca integrar aeronaves de eVTOL no espaço aéreo de forma segura e eficiente. O DECEA já circulou uma norma preliminar, a Diretriz do Comando da Aeronáutica 351-7, com orientações para a operação desses novos veículos. A norma recebeu mais de 200 sugestões, evidenciando o interesse e a participação dos operadores e reguladores no desenvolvimento de um espaço aéreo adaptado às novas demandas.
“No futuro, vamos conviver com outros tipos de aeronave de asas rotativas, os eVTOLs, de múltiplas formas e distintos designs, e estamos nos preparando para que nosso espaço aéreo seja permissivo e seguro para todos os usuários”, declarou o Comandante do CRCEA-SE.
Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Texto: Tenente João Victor da Cruz
Edição: Tenente Raphaela Martorano
Imagens:
Revisão: Capitão Aviador Rodrigues
A programação incluiu palestras e painéis sobre temas relevantes para o setor, com ênfase na segurança e nas inovações tecnológicas que moldam o futuro da aviação de helicópteros no país. O Comandante do CRCEA-SE, Coronel Aviador Fábio Lourenço Carneiro Barbosa, apresentou dados sobre o tráfego de helicópteros na cidade de São Paulo, destacando a intensa movimentação no Aeroporto Campo de Marte, que registrou 22.362 movimentos de asas rotativas em 2023, seguido pelos aeroportos de Congonhas e Guarulhos, com 10.553 e 3.607 movimentos, respectivamente.
Segundo o Oficial, os números refletem apenas as operações nos aeroportos mencionados e não incluem os voos de helicópteros que utilizam os mais de 200 helipontos espalhados pela cidade, interligados por rotas específicas da Terminal São Paulo. No Rio de Janeiro, o aeroporto de Jacarepaguá lidera o movimento de asas rotativas, com 64.206 operações no ano.
O Coronel Barbosa também discutiu o impacto do ruído aeronáutico em áreas metropolitanas, destacando ações para mitigar os efeitos, como ajustes nas altitudes de voo e mudanças nas exigências para operar em determinados corredores. Ele enfatizou a importância de conciliar as demandas da comunidade com a segurança e a fluidez do tráfego aéreo, sobretudo considerando o aumento previsto na operação de novas aeronaves, como os eVTOLs.
O seminário também abordou a Mobilidade Aérea Urbana, um conceito de mobilidade altamente automatizada que busca integrar aeronaves de eVTOL no espaço aéreo de forma segura e eficiente. O DECEA já circulou uma norma preliminar, a Diretriz do Comando da Aeronáutica 351-7, com orientações para a operação desses novos veículos. A norma recebeu mais de 200 sugestões, evidenciando o interesse e a participação dos operadores e reguladores no desenvolvimento de um espaço aéreo adaptado às novas demandas.
“No futuro, vamos conviver com outros tipos de aeronave de asas rotativas, os eVTOLs, de múltiplas formas e distintos designs, e estamos nos preparando para que nosso espaço aéreo seja permissivo e seguro para todos os usuários”, declarou o Comandante do CRCEA-SE.
Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Texto: Tenente João Victor da Cruz
Edição: Tenente Raphaela Martorano
Imagens:
Revisão: Capitão Aviador Rodrigues