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Segundo dia de palestras da Jornada de Comunicações é aberto pela SITA
publicado:
17/03/2016 16:06
O segundo dia de apresentações da Jornada de Comunicações sobre Data Link é aberto pela empresa SITA, organizadora do evento junto ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), sendo representada por François Bardin e Adriana Mattos.
François está envolvido com atividades de Data Link e sistemas de Controle de Tráfego Aéreo desde o início da década de 90, quando gerenciou a implantação do Pré-FANS como Consultor para o DSNA francês.
Atualmente na SITA, Bardin é responsável pelas soluções de Tráfego Aéreo, provendo serviços em todo o mundo.
Adriana Mattos, por sua vez, é formada em Programação de Computadores pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e possui MBA em Marketing pela COPPEAD-UFRJ.
Começou sua vida profissional como Controladora de Tráfego Aéreo no Centro de Controle de Área de Brasília, pelo Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I).
Adriana juntou-se à SITA em 2000 como Gerente de Negócios e desde então é responsável pelo desenvolvimento de novos negócios, ampliando a cobertura de vendas na região da América Latina e Caribe.
Bardin, que já veio ao Brasil em 2008, para a implementação do FANS no Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III) está de volta para novos projetos, uma vez que “agora estas implementações são uma norma”.
“Temos experiência em contornar contratempos na implantação do Data Link. A SITA está há mais de 20 anos no Brasil e trabalha com indústrias de TI, governo e empresas aéreas, tendo como carro chefe as comunicações operacionais com aeronaves e a bordo das aeronaves (com relação aos passageiros em voo)”.
A SITAONAIR é um braço da SITA especializada em comunicações em Controle de Tráfego Aéreo.
Bardin comentou sobre os projetos da SITAONAIR no mundo envolvendo toda a rede de comunicações ar-terra envolvendo satélites. “Toda a estrutura é gerida pela AIRCOM com uma rede dados roteados para as linhas aéreas com gateways linkados à rede DATACOM brasileira”.
O palestrante apresentou estudos e lições aprendidas com as implementações realizadas na Europa, com o SESAR. Os principais óbices estavam ligados às frequências, maturidade dos equipamentos e conexões. “Encontrar estes óbices e corrigi-los foi o principal objetivo do nosso trabalho. Esta experiência acumulada é de um valor enorme para o trabalho em outras regiões do mundo, na implementação em outros projetos”.
“Vemos que cada vez mais aumenta a demanda por comunicações via Data Link. Estamos aqui para dar apoio a este trabalho”.
Adriana Mattos, que em muitas oportunidades esteve envolvida com a Aeronáutica e especificamente com o CINDACTA III, prestando vários serviços nesta unidade, falou sobre o trabalho da parceira SITA – DECEA.
“O Brasil já tinha uma estrutura Data Link instalada na década de 90. Sua revitalização já se fazia necessária e, após licitação, a SITA foi escolhida para proceder este serviço”, explicou Adriana.
“Outro desafio era o crescimento consistente do Programa Sirius, somado ao crescente fluxo de tráfego aéreo. Assim, as comunicações ar-terra e a garantia da sua segurança eram a parte chave do programa do trabalho”, enfatizou.
A contratação da SITA se deu em 2010 e o acordo previu 20 anos de concessão para a realização dos trabalhos, que já estão em pleno andamento.
“Temos interconexão entre o DECEA no Rio de Janeiro e o CINDACTA III no Recife e estabelecemos uma cobertura de comunicações para Nível 245 e acima em todo continente brasileiro”.
O projeto, dividido em três fases, foi estruturado em cinco anos.
Adriana apresentou os equipamentos disponíveis e levantou os principais desafios, como a dimensão continental do Brasil, o prazo de implantação pré-determinado e a complexa logística que envolve deslocamento, implementação dos equipamentos e as tratativas burocráticas com cidades localizadas em áreas muitas vezes inóspitas e longínquas, de difícil acesso”.
Como principais usuários de Data Link estão as empresas aéreas Azul, Avianca, GOL, LAN e TAM.
Desde 2009 está operacional no CINDACTA III o serviço FANS 1/A, aumentando consideravelmente com a obrigatoriedade de sua utilização por parte das empresas aéreas.
Adriana passou a palavra para Carlos Lobo, Gerente de Projetos da SITA, que agradeceu a toda a equipe envolvida pela entrega da rede que já está operando plenamente. Para Carlos, o fechamento deste roteador ATN marca a conclusão de um trabalho complexo para o qual toda a equipe se dedicou com grande afinco.
“Agradeço a todos, em especial ao DECEA e à Érika Pitrowsky Esteves, da SITA, que participou na implantação destes equipamentos por todo o País. Nós vencemos juntos. Chegamos juntos à cereja do bolo, que é o sistema ANT”, celebrou Lobo.
Como próximos passos, Adriana citou “as provas de conceito para identificar o que ainda é necessário fazer; os testes reais com aeronaves comerciais e com as aeronaves-laboratório do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV); e, finalmente, integrar os sistemas, concluindo o trabalho”.
Texto: Telma Penteado
ASCOM DECEA
François está envolvido com atividades de Data Link e sistemas de Controle de Tráfego Aéreo desde o início da década de 90, quando gerenciou a implantação do Pré-FANS como Consultor para o DSNA francês.
Atualmente na SITA, Bardin é responsável pelas soluções de Tráfego Aéreo, provendo serviços em todo o mundo.
Adriana Mattos, por sua vez, é formada em Programação de Computadores pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e possui MBA em Marketing pela COPPEAD-UFRJ.
Começou sua vida profissional como Controladora de Tráfego Aéreo no Centro de Controle de Área de Brasília, pelo Primeiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA I).
Adriana juntou-se à SITA em 2000 como Gerente de Negócios e desde então é responsável pelo desenvolvimento de novos negócios, ampliando a cobertura de vendas na região da América Latina e Caribe.
Bardin, que já veio ao Brasil em 2008, para a implementação do FANS no Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III) está de volta para novos projetos, uma vez que “agora estas implementações são uma norma”.
“Temos experiência em contornar contratempos na implantação do Data Link. A SITA está há mais de 20 anos no Brasil e trabalha com indústrias de TI, governo e empresas aéreas, tendo como carro chefe as comunicações operacionais com aeronaves e a bordo das aeronaves (com relação aos passageiros em voo)”.
A SITAONAIR é um braço da SITA especializada em comunicações em Controle de Tráfego Aéreo.
Bardin comentou sobre os projetos da SITAONAIR no mundo envolvendo toda a rede de comunicações ar-terra envolvendo satélites. “Toda a estrutura é gerida pela AIRCOM com uma rede dados roteados para as linhas aéreas com gateways linkados à rede DATACOM brasileira”.
O palestrante apresentou estudos e lições aprendidas com as implementações realizadas na Europa, com o SESAR. Os principais óbices estavam ligados às frequências, maturidade dos equipamentos e conexões. “Encontrar estes óbices e corrigi-los foi o principal objetivo do nosso trabalho. Esta experiência acumulada é de um valor enorme para o trabalho em outras regiões do mundo, na implementação em outros projetos”.
“Vemos que cada vez mais aumenta a demanda por comunicações via Data Link. Estamos aqui para dar apoio a este trabalho”.
Adriana Mattos, que em muitas oportunidades esteve envolvida com a Aeronáutica e especificamente com o CINDACTA III, prestando vários serviços nesta unidade, falou sobre o trabalho da parceira SITA – DECEA.
“O Brasil já tinha uma estrutura Data Link instalada na década de 90. Sua revitalização já se fazia necessária e, após licitação, a SITA foi escolhida para proceder este serviço”, explicou Adriana.
“Outro desafio era o crescimento consistente do Programa Sirius, somado ao crescente fluxo de tráfego aéreo. Assim, as comunicações ar-terra e a garantia da sua segurança eram a parte chave do programa do trabalho”, enfatizou.
A contratação da SITA se deu em 2010 e o acordo previu 20 anos de concessão para a realização dos trabalhos, que já estão em pleno andamento.
“Temos interconexão entre o DECEA no Rio de Janeiro e o CINDACTA III no Recife e estabelecemos uma cobertura de comunicações para Nível 245 e acima em todo continente brasileiro”.
O projeto, dividido em três fases, foi estruturado em cinco anos.
Adriana apresentou os equipamentos disponíveis e levantou os principais desafios, como a dimensão continental do Brasil, o prazo de implantação pré-determinado e a complexa logística que envolve deslocamento, implementação dos equipamentos e as tratativas burocráticas com cidades localizadas em áreas muitas vezes inóspitas e longínquas, de difícil acesso”.
Como principais usuários de Data Link estão as empresas aéreas Azul, Avianca, GOL, LAN e TAM.
Desde 2009 está operacional no CINDACTA III o serviço FANS 1/A, aumentando consideravelmente com a obrigatoriedade de sua utilização por parte das empresas aéreas.
Adriana passou a palavra para Carlos Lobo, Gerente de Projetos da SITA, que agradeceu a toda a equipe envolvida pela entrega da rede que já está operando plenamente. Para Carlos, o fechamento deste roteador ATN marca a conclusão de um trabalho complexo para o qual toda a equipe se dedicou com grande afinco.
“Agradeço a todos, em especial ao DECEA e à Érika Pitrowsky Esteves, da SITA, que participou na implantação destes equipamentos por todo o País. Nós vencemos juntos. Chegamos juntos à cereja do bolo, que é o sistema ANT”, celebrou Lobo.
Como próximos passos, Adriana citou “as provas de conceito para identificar o que ainda é necessário fazer; os testes reais com aeronaves comerciais e com as aeronaves-laboratório do Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV); e, finalmente, integrar os sistemas, concluindo o trabalho”.
Texto: Telma Penteado
ASCOM DECEA