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Primeira fase da implementação do ASA é concluída com integração com SARPAS

Para o usuário final, que realiza as solicitações e informes de operações com drone, não há nenhuma mudança perceptível, a interface continua sendo a do SARPAS.


publicado: 06/10/2021 08:33

 






Desde o dia 21 de setembro, as solicitações de voos de aeronave não tripulada realizadas no SARPAS (Sistema de Solicitação de acesso ao Espaço Aéreo Brasileiro por Aeronaves Não Tripuladas) passaram a ser analisadas por meio de outra ferramenta, o ASA, acrônimo de Airspace System Analysis. Para o usuário final, que realiza as solicitações e informes de operações com drones, não há nenhuma mudança perceptível, a interface continua sendo a do SARPAS.

Porém, o motor de análises passou a ser outro. Uma série de módulos do ASA está a serviço dessa integração:

ASA MAP - Mapa que constitui o serviço GEO do ASA. Foi integrado ao SARPAS e é o responsável pela exibição, junto a várias outras informações, das áreas em que vai ocorrer a operação. O ASA Map possibilita, ainda, que no caso de operações que não são aprovadas de maneira automática, o operador possa realizar a análise da operação com a possibilidade de visualizar camadas como Zona de Proteção de Aeródromos (ZPA), Espaço Aéreo Condicionado (EAC), Zona de Controle (CTR) e Aerovias.

ASA GAD - Gerador Automático de Desenho que elabora as feições pré-estabelecidas na configuração do serviço, de acordo com os parâmetros solicitados pelo usuário.

ASA GIS - Base de dados que armazena as feições geradas no ASA- GAD.

ASA AUTO - A partir dos dados disponíveis, faz a análise automatizada da solicitação, de acordo com as regras previstas para cada tipo de operação. As solicitações de voo que precisam de análise humana são repassadas para um analista da ATM dos órgãos Regionais, que usam como ferramenta a tela do ASA Map.

Para as próximas etapas da integração está prevista a entrega de uma interface dedicada ao público externo. Essa conexão possibilitará o credenciamento de usuários externos, que façam jus à ativação de Espaços Aéreos Condicionados (EAC). Por exemplo, um órgão de segurança pública poderá informar, por meio do ASA, a utilização de áreas pré-definidas no espaço aéreo.

ASA e o SARPAS são produtos digitais desenvolvidos pela Assessoria de Transformação Digital (ATD) do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA.

Saiba mais sobre o ASA na reportagem “O novo voo rumo à digitalização do espaço aéreo brasileiro”, publicada na edição número 75 da Revista Aeroespaço, nas páginas 22 a 26.

 

Por Glória Galembeck / ATD

Editado por Daisy Meireles (RJ 21523 JP)


Assunto(s): DECEA SARPAS ATD ASA