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Operacionalização do conceito de Rotas Diretas é realidade no Brasil
publicado:
16/10/2020 12:14
Entre os dias 5 e 8 de outubro, foi realizada a Sétima Reunião do Grupo Ad Hoc Gerenciamento do Espaço Aéreo (GADHOC ASM/7), no Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), em Recife (PE).
O encontro segue o Programa de Trabalho do Grupo de Estudos sobre Planejamento do Espaço Aéreo (GEPEA), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), com coordenação do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA).
Entre os trabalhos já desenvolvidos destaque para a implementação do Conceito de Rotas Diretas (ou Rotas DCT), que permitirá aos usuários do espaço aéreo brasileiro planejar seus voos de forma eficiente, utilizando as trajetórias mais curtas possíveis entre os aeroportos de origem e destino. A estrutura de aerovias fixas já não é capaz de trazer a eficiência requerida para a operação dos usuários do espaço aéreo.
A evolução natural da otimização do espaço aéreo é o uso do conceito do Espaço Aéreo de Rotas Livres (FRA), como estabelece o Plano Global de Navegação Aérea da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). O uso do conceito de Rotas DCT é considerado uma fase preliminar para a implementação do FRA.
“Um dos efeitos da pandemia do novo coronavírus foi a redução drástica das operações aéreas, o que levou o DECEA a buscar soluções que amenizassem o cenário da indústria do transporte aéreo e tornassem o voo o mais eficiente e econômico possível. Foi neste contexto que aprovamos as Rotas DCT nas Regiões de Informação de Voo (FIR) Amazônica e Recife, a partir de 16 de abril de 2020, permitindo que um piloto voasse fora de aerovia, buscando as trajetórias mais curtas para o seu voo. Nosso desafio, agora, é viabilizar essa autorização de forma permanente, com a recuperação da demanda no país”, explicou o Relator do GADHOC ASM, Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Ricardo David Benedictis.
As Rotas DCT apontam benefícios permanentes aos usuários do espaço aéreo brasileiro, contribuindo para a redução das distâncias voadas, dos custos associados às operações aéreas e das emissões de gases poluentes.
Para o representante do CINDACTA III, Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Rui Nunes da Costa, “o conceito de Rotas DCT representa um avanço na prestação do serviço de controle de tráfego aéreo à sociedade brasileira, considerando os benefícios auferidos quanto à redução de consumo de combustível e de emissão de gases poluentes, e ainda ratifica a posição de vanguarda do DECEA junto à comunidade ATM internacional, uma vez que o Brasil foi o primeiro país a introduzir o conceito na América do Sul”.
Os próximos passos do Grupo de Gerenciamento do Espaço Aéreo com relação a otimização do espaço aéreo brasileiro incluem a implementação das Rotas DCT nas FIR Brasília e Curitiba, no segundo semestre de 2021, e a conclusão dos estudos de viabilidade do conceito do Espaço Aéreo de Rotas Livres a partir de 2022.
Assessoria de Comunicação Social
Fonte e fotos: CGNA
Revisão: Gisele Bastos
O encontro segue o Programa de Trabalho do Grupo de Estudos sobre Planejamento do Espaço Aéreo (GEPEA), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), com coordenação do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA).
Entre os trabalhos já desenvolvidos destaque para a implementação do Conceito de Rotas Diretas (ou Rotas DCT), que permitirá aos usuários do espaço aéreo brasileiro planejar seus voos de forma eficiente, utilizando as trajetórias mais curtas possíveis entre os aeroportos de origem e destino. A estrutura de aerovias fixas já não é capaz de trazer a eficiência requerida para a operação dos usuários do espaço aéreo.
A evolução natural da otimização do espaço aéreo é o uso do conceito do Espaço Aéreo de Rotas Livres (FRA), como estabelece o Plano Global de Navegação Aérea da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI). O uso do conceito de Rotas DCT é considerado uma fase preliminar para a implementação do FRA.
“Um dos efeitos da pandemia do novo coronavírus foi a redução drástica das operações aéreas, o que levou o DECEA a buscar soluções que amenizassem o cenário da indústria do transporte aéreo e tornassem o voo o mais eficiente e econômico possível. Foi neste contexto que aprovamos as Rotas DCT nas Regiões de Informação de Voo (FIR) Amazônica e Recife, a partir de 16 de abril de 2020, permitindo que um piloto voasse fora de aerovia, buscando as trajetórias mais curtas para o seu voo. Nosso desafio, agora, é viabilizar essa autorização de forma permanente, com a recuperação da demanda no país”, explicou o Relator do GADHOC ASM, Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Ricardo David Benedictis.
As Rotas DCT apontam benefícios permanentes aos usuários do espaço aéreo brasileiro, contribuindo para a redução das distâncias voadas, dos custos associados às operações aéreas e das emissões de gases poluentes.
Para o representante do CINDACTA III, Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Rui Nunes da Costa, “o conceito de Rotas DCT representa um avanço na prestação do serviço de controle de tráfego aéreo à sociedade brasileira, considerando os benefícios auferidos quanto à redução de consumo de combustível e de emissão de gases poluentes, e ainda ratifica a posição de vanguarda do DECEA junto à comunidade ATM internacional, uma vez que o Brasil foi o primeiro país a introduzir o conceito na América do Sul”.
Os próximos passos do Grupo de Gerenciamento do Espaço Aéreo com relação a otimização do espaço aéreo brasileiro incluem a implementação das Rotas DCT nas FIR Brasília e Curitiba, no segundo semestre de 2021, e a conclusão dos estudos de viabilidade do conceito do Espaço Aéreo de Rotas Livres a partir de 2022.
Assessoria de Comunicação Social
Fonte e fotos: CGNA
Revisão: Gisele Bastos