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Já está disponível o Guia Prático para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016
publicado:
19/05/2016 13:21
A Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nesta quarta-feira (18/05) o Guia Prático de Consulta sobre as alterações do Espaço Aéreo para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 - disponibilizado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) através do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA).
Editado em português e inglês, e posteriormente em espanhol, o guia apresenta, resumidamente, as características da circulação aérea no período.
O planejamento das operações que envolvem o evento tem como foco a manutenção de uma circulação aérea segura, rápida e ordenada, além das medidas necessárias para contribuir com a defesa do espaço aéreo brasileiro.
Dentre as premissas de planejamento, destacam-se o aumento da demanda dos movimentos aéreos e as restrições impostas em algumas porções do espaço aéreo, cita o chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), Coronel Aviador Luiz Roberto Barbosa Medeiros.
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) fez investimentos em suas áreas administrativa, técnica e operacional, além de intercâmbios com países e Provedores de Serviço de Navegação Aérea (PSNA) que sediaram ou participaram de grandes eventos, como, por exemplo, Estados Unidos, Reino Unido, Bélgica e África do Sul.
Seguem, abaixo, as principais características na circulação aérea durante o período específico:
Sala Master de Comando e Controle
Localizada nas dependências do CGNA, contará com a participação de diversos órgãos governamentais para coordenar as ações e compartilhar informações sobre a chegada, os deslocamentos e a partida de autoridades, delegações e expectadores. Cercada por videowalls, permitirá aos seus integrantes a visualização da situação das aeronaves evoluindo nos aeroportos (sistema de pistas, pátio e terminais), bem como no espaço aéreo, com o posicionamento das aeronaves e as respectivas informações de voo, disponibilizando aos profissionais informações em tempo real, permitindo melhores decisões e coordenações.
Controle de Tráfego Aéreo
Cerca de 1.900 controladores foram treinados por meio do Programa de Simulação de Movimentos Aéreos (PROSIMA), para lidar com a alta demanda e, principalmente, com as situações extremas, tais como ações terroristas, sequestros de aeronaves e identificação de aviões que se aproximarem dos locais de competições sem autorização prévia. Destaca-se que este treinamento, com foco nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos RIO2016, pela primeira vez foi realizado em ambiente simulado integrado. Um marco na evolução do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).
Aeroportos
Os aeroportos de Salvador, Belo Horizonte, Manaus, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo serão monitorados e coordenados para que a capacidade de operações previstas não seja ultrapassada, mantendo-se a segurança e a eficiência da prestação dos serviços.
Restrições do Espaço Aéreo
Seguindo os critérios de segurança estabelecidos pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) e buscando a manutenção dos níveis dos serviços de tráfego aéreo prestados, foram criadas as seguintes áreas de exclusão, existentes em todas as cidades envolvidas no evento e localizadas no espaço aéreo inferior das Regiões de Informação de Voo (FIR) e dentro das Áreas de Controle Terminal (TMA):
a) área reservada (branca) – são aplicadas regras específicas para a utilização do espaço aéreo, com a finalidade de possibilitar aos órgãos de controle a identificação de todos os movimentos aéreos evoluindo no interior da área e a manutenção dos níveis de segurança operacional;
b) área restrita (amarela) - localizada dentro da área branca, tem a finalidade de limitar o acesso aos movimentos aéreos específicos que se enquadrem nos critérios estabelecidos pela autoridade de defesa aeroespacial;
c) área proibida (vermelha) - localizada dentro da área amarela, com a finalidade de limitar o acesso somente às aeronaves envolvidas no evento, mediante estrita concessão da autoridade de defesa aeroespacial.
Outras informações podem ser acessadas na AIC - Circular de Informações Aeronáuticas Nº 07/16, de 11 de maio de 2016, na qual, além dos aeroportos monitorados e coordenados, bem como suas vocações, estão todas as alterações e/ou suspensões temporárias de legislações, normas e procedimentos no espaço aéreo brasileiro durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Acesse as versões do Guia Prático para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 em português e inglês.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do CGNA
Edição: Daisy Meireles (RJ 21523 JP) - daisydsm@decea.gov.br
Editado em português e inglês, e posteriormente em espanhol, o guia apresenta, resumidamente, as características da circulação aérea no período.
O planejamento das operações que envolvem o evento tem como foco a manutenção de uma circulação aérea segura, rápida e ordenada, além das medidas necessárias para contribuir com a defesa do espaço aéreo brasileiro.
Dentre as premissas de planejamento, destacam-se o aumento da demanda dos movimentos aéreos e as restrições impostas em algumas porções do espaço aéreo, cita o chefe do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), Coronel Aviador Luiz Roberto Barbosa Medeiros.
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) fez investimentos em suas áreas administrativa, técnica e operacional, além de intercâmbios com países e Provedores de Serviço de Navegação Aérea (PSNA) que sediaram ou participaram de grandes eventos, como, por exemplo, Estados Unidos, Reino Unido, Bélgica e África do Sul.
Seguem, abaixo, as principais características na circulação aérea durante o período específico:
Sala Master de Comando e Controle
Localizada nas dependências do CGNA, contará com a participação de diversos órgãos governamentais para coordenar as ações e compartilhar informações sobre a chegada, os deslocamentos e a partida de autoridades, delegações e expectadores. Cercada por videowalls, permitirá aos seus integrantes a visualização da situação das aeronaves evoluindo nos aeroportos (sistema de pistas, pátio e terminais), bem como no espaço aéreo, com o posicionamento das aeronaves e as respectivas informações de voo, disponibilizando aos profissionais informações em tempo real, permitindo melhores decisões e coordenações.
Controle de Tráfego Aéreo
Cerca de 1.900 controladores foram treinados por meio do Programa de Simulação de Movimentos Aéreos (PROSIMA), para lidar com a alta demanda e, principalmente, com as situações extremas, tais como ações terroristas, sequestros de aeronaves e identificação de aviões que se aproximarem dos locais de competições sem autorização prévia. Destaca-se que este treinamento, com foco nos Jogos Olímpicos e Paralímpicos RIO2016, pela primeira vez foi realizado em ambiente simulado integrado. Um marco na evolução do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB).
Aeroportos
Os aeroportos de Salvador, Belo Horizonte, Manaus, Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo serão monitorados e coordenados para que a capacidade de operações previstas não seja ultrapassada, mantendo-se a segurança e a eficiência da prestação dos serviços.
Restrições do Espaço Aéreo
Seguindo os critérios de segurança estabelecidos pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA) e buscando a manutenção dos níveis dos serviços de tráfego aéreo prestados, foram criadas as seguintes áreas de exclusão, existentes em todas as cidades envolvidas no evento e localizadas no espaço aéreo inferior das Regiões de Informação de Voo (FIR) e dentro das Áreas de Controle Terminal (TMA):
a) área reservada (branca) – são aplicadas regras específicas para a utilização do espaço aéreo, com a finalidade de possibilitar aos órgãos de controle a identificação de todos os movimentos aéreos evoluindo no interior da área e a manutenção dos níveis de segurança operacional;
b) área restrita (amarela) - localizada dentro da área branca, tem a finalidade de limitar o acesso aos movimentos aéreos específicos que se enquadrem nos critérios estabelecidos pela autoridade de defesa aeroespacial;
c) área proibida (vermelha) - localizada dentro da área amarela, com a finalidade de limitar o acesso somente às aeronaves envolvidas no evento, mediante estrita concessão da autoridade de defesa aeroespacial.
Outras informações podem ser acessadas na AIC - Circular de Informações Aeronáuticas Nº 07/16, de 11 de maio de 2016, na qual, além dos aeroportos monitorados e coordenados, bem como suas vocações, estão todas as alterações e/ou suspensões temporárias de legislações, normas e procedimentos no espaço aéreo brasileiro durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.
Acesse as versões do Guia Prático para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 em português e inglês.
Fonte: Assessoria de Comunicação Social do CGNA
Edição: Daisy Meireles (RJ 21523 JP) - daisydsm@decea.gov.br