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FAB divulga o Plano de Coordenação do Espaço Aéreo para o G20
As ações entre o DECEA, o COMAE e outros órgãos de segurança visam garantir a segurança e a fluidez das operações aéreas durante o evento
A Força Aérea Brasileira (FAB) apresentou, nesta quarta-feira (13/11), o planejamento para o controle do espaço aéreo e as ações de defesa durante a Cúpula do G20. A reunião ocorreu de forma híbrida, no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), no Rio de Janeiro. Organizações da Aeronáutica envolvidas diretamente na coordenação das ações participaram do apronto operacional.
O Plano de Coordenação do Espaço Aéreo foi detalhado pelo Adjunto do Chefe do Subdepartamento de Operações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Coronel Aviador Diego Henrique de Brito, e pelo Chefe da Divisão de Operações do CGNA, Tenente-Coronel Aviador Fábio da Silva Santos.
Foram apresentadas as ações de coordenação das operações aéreas, que serão realizadas a partir da Sala Master de Comando e Controle. O planejamento envolve a chegada e saída das delegações e a operação durante a Reunião da Cúpula do G20.
“O objetivo da Sala Master é gerenciar o ambiente operacional para utilização do espaço aéreo, por meio da interoperabilidade entre o serviço de navegação aérea, os usuários do espaço aéreo e a defesa aeroespacial, com a finalidade de garantir a segurança e a fluidez das operações”, destacou o Coronel Diego.
Foi detalhado também como funcionará a ativação das áreas de exclusão, classificadas como reservada, restrita e proibida e os períodos de vigência destas restrições. Durante o período de ativação das áreas, as aeronaves que desrespeitarem as restrições e proibições estarão sujeitas à intervenção, persuasão e detenção previstas nas Medidas de Policiamento do Espaço Aéreo.
O Chefe de Operações do CGNA explicou as etapas do processo de Sistema de Aprovação de Plano de Voo (SIAV), ressaltando que somente aeronaves autorizadas pelo Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE) poderão voar no período de ativação das áreas de exclusão. As medidas adotadas têm o objetivo de garantir a segurança dos chefes de Estado e de Governo, além de reduzir os impactos operacionais para os usuários do espaço aéreo.
“O Plano de Operações das Forças de Segurança visa padronizar o uso do espaço aéreo reservado, restrito ou proibido, conforme a Circular de Informação Aeronáutica (AIC 28/24) durante o evento, que abrange as operações de atendimento das Forças de Segurança e estabelece procedimentos para pilotos e pelos órgãos de controle de tráfego aéreo do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro”, ressaltou o Tenente-Coronel Fábio.
O documento elaborado pelo DECEA é baseado em experiências anteriores de controle do tráfego aéreo, como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, e tem o objetivo de coordenar e manter a segurança do espaço aéreo brasileiro.
O Chefe do Centro Conjunto de Operações Aéreas do COMAE, Brigadeiro do Ar Alessandro Cramer, destacou a importância da integração de todos os Órgãos envolvidos para agilizar a tomada de decisão. “Tenho certeza que com essa sinergia, vamos fazer com que as operações aéreas transcorram de maneira segura para os chefes de Estado e para os usuários do espaço aéreo”, pontuou o Oficial-General, no encerramento do apronto operacional.
Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Texto: Denise Fontes
Fotos: Luiz Eduardo Perez
Revisão: Capitão Aviador Rodrigues