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Esquema de gerenciamento evita impacto no tráfego aéreo durante Rio + 20

publicado: 03/07/2012 10:57

 




O esquema especial, montado para gerenciar o tráfego de aeronaves para os aeroportos do Rio de Janeiro durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio + 20), realizada entre os dias 13 e 22 de junho, obteve sucesso e fluiu conforme o previsto. Apesar das restrições de segurança no espaço aéreo da cidade e da chegada de 74 aeronaves no aeroporto do Galeão com comitivas estrangeiras, o índice de atrasos de voos no período da Conferência foi até menor que o registrado regularmente.

 

Entre 16 e 23 de junho, período de maior movimento de aeronaves de delegações, 9,3% dos voos do Galeão e 8,4% dos voos do Santos Dumont tiveram atrasos superiores a 30 minutos. Os números da Infraero apontam que o índice médio de atraso nesses aeroportos é de 12,1% e 13,1%, respectivamente.

De acordo com o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), somente no dia 23 de junho, 33 voos extras de comitivas estrangeiras passaram no aeroporto do Galeão. O maior movimento, no entanto, foi na quarta-feira, 20 de junho: naquele dia, ocorreram 453 movimentos aéreos no Galeão, entre pousos e decolagens, incluindo todos os voos que transportaram comitivas, e mais 385 no Santos Dumont.

Segundo o Chefe do CGNA, Tenente-Coronel-Aviador Ary Bertolino, em nenhum momento esses aeroportos operaram acima de 80% da sua capacidade, conforme recomenda a Organização da Aviação Civil Internacional, como norma de segurança. "Os aviões que vieram participar da Rio + 20 foram totalmente absorvidos no aeroporto do Galeão", explica.

Toda as ações de gerenciamento do fluxo de aeronaves comerciais foram definidas de forma colaborativa com a Infraero, a ANAC e as empresas de aviação, e levou em consideração as capacidades dos aeroportos de receberem os voos, as condições climáticas e a chegada e partida dos voos de comitivas. "Todos esses fatores foram considerados no planejamento", disse o Tenente-Coronel Bertolino.

A coordenação do tráfego aéreo durante a Rio + 20 também pôde ser considerada um treinamento do setor para a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. "Foi criada uma Sala de Operações, nos mesmos moldes utilizadas nas manobras militares, que se mostrou bastante adequada", afirmou.

Todos os voos com Chefes de Estado desembarcaram na Base Aérea do Galeão, localizada ao lado do aeroporto. Lá, além de um esquema especial de segurança, foi montada toda a estrutura necessária para os profissionais do Ministério das Relações Exteriores, Polícia Federal, Receita Federal, Infraero, Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro).

 

Números

3.042 pousos e decolagens do aeroporto do Galeão entre 18 e 24 de junho

118 pousos e decolagens de voos oficiais de comitivas estrangeiras

74 aviões de comitivas estrangeiras passaram pela Base Aérea do Galeão

63 Chefes de Estado desembarcaram e embarcaram na Base Aérea do Galeão

121 voos regulares com autoridades

40 movimentos aéreos em uma hora - pico de operação no aeroporto do Galeão, às 21 horas do dia 20 de junho

3.200 militares da FAB somente na Base Aérea do Galeão

 

 Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Fonte: Agência Força Aérea 


Assunto(s): CGNA SDOP Rio +20