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DECEA recebe visita da comitiva da Missão Diplomática dos EUA

publicado: 12/09/2022 16:26

 




Nesta segunda-feira, dia 12 de setembro, uma comitiva da Missão Diplomática dos Estados Unidos da América (EUA) realizou uma visita ao Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e ao Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA).

Compondo o grupo, estavam o Adido da Força Aérea, Coronel Aviador Benjamin Menges, o Adido Adjunto da Força Aérea, Tenente-Coronel Aviador Ryan Jensen, o Adido da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), Claudio Bartolucci, e o Especialista da FAA, João Silva, sendo todos recebidos pelos Chefes do Subdepartamentos de Operações (SDOP) e Técnico (SDTE), respectivamente, Brigadeiro do Ar Eduardo Miguel Soares e Brigadeiro Engenheiro Alessander de Andrade Santoro.

Estavam presentes no encontro o Comandante do CGNA, Tenente-Coronel Aviador Marcelo Franklin Rodrigues, o Chefe da Divisão de Operações do Centro, Tenente-Coronel Aviador Fábio da Silva Santos, e o representante da Seção de Planejamento de Gerenciamento de Tráfego Aéreo (DPLN-1), Major Aviador Rafael Domingos Rodrigues.

Com o objetivo de estreitar laços e conhecer em maior profundidade a missão e a estrutura do DECEA e de suas Unidades subordinadas, a comitiva mostrou interesse em abordar os requisitos específicos para o processamento de Planos de Voo no Brasil.

Abrindo a visita, os presentes assistiram ao vídeo institucional do DECEA e, logo em seguida, o Brigadeiro Miguel fez uma apresentação sobre o Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), do qual o Departamento é o órgão central.

Após falar da missão e destacar as principais atividades, como Controle de Tráfego Aéreo, Busca e Salvamento, Informações Aeronáuticas, Meteorologia Aeronáutica, Cartografia, Telecomunicações, Inspeção em Voo, Capacitação especializada, Vigilância Aérea, Operações Militares e Segurança Operacional, o Chefe do SDOP apresentou cada uma das Unidades que compõem o Sistema.

Enfatizou os desafios de se controlar e gerenciar o espaço aéreo brasileiro em sua área de responsabilidade de 22 milhões de km2, cujo trabalho depende não só de profissionais altamente capacitados, como também de aeronaves, sistemas, equipamentos, radares, antenas e consoles de ponta.

O Brigadeiro Miguel comentou que os visitantes compreendem bem tais desafios logísticos e financeiros, uma vez que eles mesmos vivenciam as oportunidades e adversidades próprias de uma país continental.

“Se formos nos aprofundar em cada uma das atividades realizadas pelo DECEA ou até mesmo por cada Unidade subordinada, iremos descobrir uma vasta gama de conhecimentos e especificidades de cada área de atuação. A própria integração das partes militar e civil é complexa. Mas, assim como o Brigadeiro Santoro, coloco-me à disposição para elucidar qualquer dúvida que os senhores possam apresentar”, externou o Brigadeiro.

Outro ponto levantado como sendo complexo e desafiador diz respeito às normas de usos de drones.

“Temos bastante interesse em retomar nossa parceria com a FAA e com os Estados Unidos, deixando essa relação tão forte e produtiva quanto era antes da pandemia. Acreditamos que podemos contribuir com diversos conhecimentos e experiências adquiridas com as nossas atividades e, por outro lado, temos muitas áreas com potencial de desenvolvimento utilizando os conceitos e práticas aplicadas pela FAA”, declarou o Brigadeiro Miguel.

Na parte da tarde, a comitiva pôde visitar o CGNA e ver ao vivo o trabalho realizado pelos profissionais da Unidade em prol do gerenciamento do espaço aéreo brasileiro.

 

 

Assessoria de Comunicação Social – ASCOM DECEA Texto: Telma Penteado (RJ 22794 JP) Fotos: Fábio Maciel (MTB 33110 RJ)