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DECEA recebe ANAC e SAC para debater estratégias da aviação para 2019
Durante a reunião na sede do DECEA, foram apresentadas as metas e as propostas de esforços integrados para a aviação no ano de 2019, buscando melhorias para o usuário final, seja ele o passageiro, o aeroporto ou o operador da aeronave.
De acordo com o Tenente-Brigadeiro Domingues, na reunião foi possível estabelecer diretrizes que balizarão o trabalho integrado das três instituições. “Definimos um calendário periódico de reuniões com o objetivo de contribuir pela busca de uma maior eficiência e eficácia da aviação, uma vez que os órgãos não trabalham isolados”, destacou o Brigadeiro.
Integração
O secretário Ronei Glanzmann destacou que a integração interagências é essencial para o bom andamento das operações da aviação. “Um exemplo da importância das ações integradas foi a operação para a chegada dos militares das forças armadas israelenses que vieram ajudar em Brumadinho (MG). Assim que foi confirmada a vinda, aconteceu toda a coordenação entre a Força Aérea Brasileira (FAB), ANAC, SAC, Polícia Federal, Receita Federal, Vigilância Sanitária, Aeroporto de Confins, para liberação do voo no espaço aéreo, pouso, desembaraço aduaneiro e de vigilância sanitária, migração e todos os trâmites necessários”, explicou.
Entre os desafios para o ano, o oficial-general destacou a realização da Copa América de Futebol no país, entre os dias 14 de junho e 7 de julho, nas cidades de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (BH), Porto Alegre (RS) e Salvador (BA).
A situação dos cerca de 1,8 mil funcionários da Infraero que trabalham na área de navegação aérea, bem como o patrimônio, que serão transferidos para a nova estatal NAV Brasil Serviços de Navegação Aérea S.A, que teve a criação autorizada pela Medida Provisória 866/18, assinada no último dia 20 de dezembro, foi um dos temas da reunião.
Segundo o diretor-geral do DECEA, a medida provisória foi assinada pelo ex-presidente Michel Temer e agora aguarda a votação no Congresso Nacional. “A gente imagina que todo esse processo leve de nove meses a um ano até a criação da empresa. Tem a parte de patrimônio, de empregados da Infraero que serão absorvidos pela NAV Brasil. É importante destacar que nós não estamos criando uma nova empresa, ela já existe como um setor dentro da Infraero. Estamos tirando esse setor, pra que ele, junto com o DECEA, faça a administração, principalmente, das torres de controle”, afirmou.
Drones
O Tenente-Brigadeiro Domingues afirmou que outro desafio para a aviação civil são os drones que interferem no espaço aéreo. Ele anunciou que em maio o DECEA realizará um seminário para debater a questão, com a participação de diversos representantes do setor, tanto do poder público, quanto da iniciativa privada. “Nós vamos discutir como vamos combater o drone que interfere na operação dos aeroportos, trazendo risco à segurança da aviação. No seminário vamos descobrir qual é a solução que o Brasil vai adotar, que tipo de equipamento nós vamos usar para neutralizar esse tipo de aeronave não tripulada”, finaliza.
Participaram, ainda, da reunião o vice-diretor do DECEA, Major-Brigadeiro do Ar Leonidas de Araújo Medeiros Júnior; o chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Brigadeiro do Ar Ary Rodrigues Bertolino; o chefe do Subdepartamento Técnico do DECEA, Brigadeiro Engenheiro Dalmo José Braga Paim e a diretora do Departamento de Planejamento e Gestão da SAC, Fabiana Todesco.
Assessoria de Comunicação Social do DECEA Fonte: Tenente Antônio Gonçalves Fotos: Luis Eduardo Perez