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DECEA realiza campanha para conscientização sobre o risco baloeiro

Rio de Janeiro e São Paulo são os estados brasileiros com maior incidência de balões nessa época do ano


publicado: 03/07/2022 12:17

 






No Brasil, a ocorrência de balões de ar quente não tripulados (balões juninos) aumenta nos meses de maio, junho e julho. Ao sobrevoar centros urbanos, o balão pode acarretar riscos a milhares de vidas. As campanhas educativas estão entre as ferramentas utilizadas pela Força Aérea Brasileira (FAB) para conscientizar a população sobre o problema.

De acordo com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), Rio de Janeiro e São Paulo são os estados brasileiros que lideram o ranking de reporte de balões de ar quente não tripulados nessa época do ano. Os aeroportos com maior incidência de balões, entre maio e junho de 2022, foram: Aeroporto Santos Dumont (RJ) com 44 avistamentos, seguido do Aeroporto Internacional de Viracopos, Campinas (SP) com 19 reportes de balões e, por último, o Aeroporto Internacional de São Paulo - Guarulhos com 18.

 


O perigo aumenta quando as condições meteorológicas não permitem o avistamento e, consequentemente, impedem o desvio que pode ser feito a tempo pelo piloto. Dependendo da massa do balão e da velocidade da aeronave, o impacto da colisão pode chagar a 250 toneladas. Um balão de 15 quilos, por exemplo, considerado pequeno, ao colidir contra um avião que esteja voando a cerca de 300 Km/h causa um impacto de três toneladas e meia.

A prática, além de ser crime, pode provocar graves consequências e põe em risco a aviação, a vida das pessoas e o meio ambiente.

A atividade pode ser repreendida pelas autoridades policiais e órgãos de Defesa Civil.
Denuncie. Ligue 190.

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Reportagem: Denise Fontes (RJ  25254 JP)
Arte: Aline Prete