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DECEA participa do Drone Enable 2023
Inovações e desenvolvimento de infraestruturas em apoio ao futuro da aviação não tripulada foram abordados no simpósio
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) participou, de 05 a 07 de dezembro, do Simpósio da Indústria de Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas. em Montreal, Canadá,
Promovido pela International Civil Aviation Organization (ICAO), o evento teve como tema a “Inovação e desenvolvimento da infraestrutura que apoia o futuro da aviação não tripulada”.
O simpósio reuniu os principais representantes da indústria, da academia, do governo e de organizações internacionais do setor da aviação não tripulada para troca de conhecimentos, melhores práticas, lições aprendidas e desafios relacionados ao tema.
Nesta edição foi dada ênfase às atividades em curso da ICAO, como a gestão do tráfego de sistemas de aeronaves não tripuladas (UTM), a comunicação, a navegação e a vigilância (CNS), o espectro de frequências, bem como a mobilidade aérea avançada (AAM), que necessitam ser abordadas coletivamente para facilitar a integração de aeronaves não tripuladas no sistema de aviação global.
A representação brasileira, composta pelo Major Aviador Rodrigo Gonzalez Martins de Magalhães e pelo Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Robson Batista Cunha Santos, interagiram com os participantes de diversos países possibilitando a colaboração e coordenação entre as autoridades da aviação civil e da indústria, além de proporcionar oportunidades para avançar no quadro regulamentar de forma abrangente e harmonizada para apoiar as atividades dos sistemas de aeronaves não tripuladas (UAS).
Na ocasião, o DECEA foi convidado para participar como palestrante da sessão: “UTM: Perspectiva dos Reguladores”, que teve como objetivo fornecer atualizações sobre os avanços, desenvolvimentos e implantações atuais, bem como planos futuros para a implantação do UTM, pela perspectiva dos reguladores.
Em sua apresentação, o Capitão Robson destacou a perspectiva de implementação do UTM Brasileiro, compartilhando informações sobre a evolução regulatória referente ao acesso ao espaço aéreo por aeronaves não tripuladas no Brasil, além da iniciativa de reunir organizações do governo, da indústria e da academia por meio de chamada pública para possibilitar o desenvolvimento dos serviços estabelecidos para implantação do BR-UTM.
Segundo o Capitão Robson, o maior desafio para regulamentar o setor é prover escalabilidade às atividades de UAS sem comprometer a segurança das operações de aeronaves tripuladas. “É preciso superar desafios como a redundância de sistemas, integralidade, vigilância e comunicação em baixas altitudes”, pontuou o Oficial ao ser questionado pelo moderador.
Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Fonte e Fotos: SDOP DECEA
Edição: Denise Fontes