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DECEA estuda requisitos para acordo operacional sobre uso de RPA com Bombeiros do RJ

publicado: 08/03/2016 14:41

 




O Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA realizou, no dia 4 de março, uma reunião com o Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) e órgãos de controle de tráfego aéreo para definir os requisitos para uma Carta de Acordo Operacional para utilização de aeronaves remotamente pilotadas (RPA, sigla em inglês para remotely piloted aircraft). A carta possibilitará que o Corpo de Bombeiros utilize as RPA em missões em que haja urgência ou emergência na salvaguarda da vida humana ou na incolumidade do patrimônio público ou privado. A utilização é possível sem a Carta de Acordo Operacional, porém, o documento agilizará a operação, que será previamente autorizada e deverá seguir critérios estabelecidos entre o CBMERJ e os órgãos de serviços de tráfego aéreo (ATS, do inglês Air Traffic Services).

Em virtude do CBMERJ ser um órgão público e atuar em missões com características de busca e salvamento, é possível flexibilizar as operações por intermédio da Carta de Acordo Operacional prevista na Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA) 100-13 – Regras de Tráfego Aéreo para Circulação Operacional Militar.

Participaram da reunião profissionais da Infraero das Estações Permissionárias de Telecomunicações Aeronáuticas (EPTA) dos Aeroportos Santos Dumont e Jacarepaguá e militares do Comando da Aeronáutica e da Marinha do Brasil que atuam no segmento ATS.

“O DECEA tem por missão prover a segurança da navegação aérea e nesse sentido procuramos propiciar ao CBMERJ condições seguras para a operação com a RPA em prol da vida humana, de forma coordenada e cujo objetivo é salvaguardar a navegação aérea, as pessoas e patrimônios em solo e auxiliar o Corpo de Bombeiros no cumprimento de sua honrada missão”, relatou o Capitão Aviador Leonardo Haberfeld, membro coordenador do Comitê de Implantação RPAS do DECEA.

“É um projeto piloto dentro da corporação. Nós identificamos a necessidade de aprimorar nossos meios de apoio e que a RPA pode ser utilizada em diversas operações do Corpo de Bombeiros. Procuramos o órgão responsável para fazer análise dos riscos e sermos os precursores para que outros órgãos possam salvar vidas e não causar problemas a mais. Queremos mostrar para a população que, utilizado de forma correta, esse equipamento é bem valioso e seguro para apoiar ações do Corpo de Bombeiro”, observou o Tenente Coronel Bombeiro Militar Rodrigo André de Oliveira Bastos, coordenador da implantação da RPA no CBMERJ.

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Reportagem: Tenente Glória Galembeck
Fotos: Luiz Eduardo Perez

 


Assunto(s): drone rpa SDOP BOmbeiros