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DECEA destaca os riscos que a soltura de balões causa à navegação aérea

A prática, além de ser crime, põe em perigo a aviação, a vida das pessoas e o meio ambiente


publicado: 29/08/2022 09:49

 






A soltura de balões não tripulados continua sendo comum em várias regiões do País. De 01 de janeiro a 20 de agosto, foram registrados pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) 722 reportes de balões no Brasil. De acordo com a pesquisa, o maior número de ocorrências, no total de 148, foi registrado no estado do Rio de Janeiro, pelo Aeroporto Santos Dumont.

Muitos não se dão conta dos transtornos causados por essa prática. Quando um balão cai dentro de um aeroporto, os controladores de tráfego aéreo fecham a rota de aproximação para aquele terminal, causando problemas aos passageiros e aos pilotos do ponto de vista de acessibilidade ao aeroporto. Em outros casos é preciso fazer o redirecionamento das rotas das aeronaves, gerando atrasos nos voos.

Para fazer frente a esse tipo de irregularidade, é importante a mobilização de vários órgãos governamentais. Na esfera da Aeronáutica, medidas vêm sendo realizadas para minimizar o problema, como campanhas de conscientização sobre o risco baloeiro e adotados procedimentos quando o balão é avistado em algum terminal. A primeira ação tomada pelos controladores de tráfego aéreo ao receber estes reportes é notificar os operadores na vizinhança do avistamento do balão, para garantir a segurança de voo.

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Reportagem: Denise Fontes (RJ 25254 JP)
Arte: Aline Prete