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DECEA conclui Curso de Confecção de Zonas de Proteção de Aeródromos
publicado:
14/12/2021 10:16
O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), por meio da Área de Aeródromos (AGA), concluiu, no último dia 3 de dezembro, o curso AGA006, o primeiro voltado, exclusivamente, para o público externo ao Comando da Aeronáutica (COMAER).
Atendendo aos anseios da sociedade civil e depois de mais de dois anos de preparação do evento pela Seção de Planejamento de Aeródromos (DPLN-5) do DECEA, a capacitação foi realizada no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos, SP.
O Curso teve como objetivo proporcionar aos alunos situações de aprendizagem que lhes permitissem o atendimento das exigências do COMAER estabelecidas nas legislações em vigor (ICA 11-408, ICA 11-3 e ICA 63-19) no que se refere à elaboração de Planos de Zona de Proteção.
Na oportunidade, os alunos puderam compreender a estrutura estabelecida pelo Brasil para garantir a segurança e a regularidade das operações aéreas nos seus aeródromos por meio das Zonas de Proteção de Aeródromos. Aprenderam, também, a produzir planos de zona de proteção dentro dos parâmetros estabelecidos nas legislações do COMAER. Praticaram, ainda, a operação das ferramentas disponíveis no Sistema de Gerenciamento de Processos na Área AGA (SysAGA), simulando o envio de um processo de aeródromo para aprovação do COMAER.
O curso teve a participação de profissionais de consultorias aeronáuticas, funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), da Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A (Embraer), de pilotos privados, engenheiros civis, agrimensores, entre outros.
Ao final do curso, o coordenador do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO) do Aeroporto Santos Dumont (SBRJ), Francisco Lobianco, ratificou a excelência do curso: "Além do alto nível teórico e prático dos instrutores, a turma contou com a participação e contribuição de profissionais de diversas especialidades que atuam nos segmentos de aeródromos privados e públicos, consultorias e levantamento de objetos projetados no espaço. Na prática, o conhecimento adquirido irá auxiliar na segurança de voo e operacional, visando garantir as zonas de proteção”.
Para o proprietário e diretor da empresa RCFN AEROBRAS, Ricardo Nobrega, fazer o curso foi uma oportunidade única: “Existem conceitos que precisamos entender e, aqui, tivemos essas orientações. Aprendemos sobre o trâmite processual, como elaborar os diversos planos de zona de proteção e o preenchimento dos dados no sistema SYSAGA, além de diversas funções úteis dentro do site do DECEA. Foi fantástico! Estamos saindo, ao término do curso, com certeza, melhores profissionais”.
O empresário e consultor do ramo de aviação, Pedro Edson, agradeceu a oportunidade de ter participado do primeiro curso AGA, com profissionais competentes e conhecedores do assunto que agregaram profundos conhecimentos aos participantes: “Parabenizamos os instrutores pelo empenho, pois é notório o amor pelo assunto e percebemos, ao longo destas três semanas, que esse curso ultrapassou todas as expectativas. Tivemos vocês, que abraçaram a causa e trouxeram valiosas contribuições, deixando para todos o conhecimento de cada um. Isso é o que encontramos de mais valioso nesse curso! Um agradecimento especial à Força Aérea Brasileira, que tanto tem feito para desenvolver tecnologia no controle do espaço aéreo no País”.
O sócio proprietário da GPS Consultoria, Raimundo Curti, lembrou que as Normas Aeronáuticas elaboradas pelo DECEA estão em constantes atualizações, visando acompanhar as modificações do Anexo 14 da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), somadas, também, àquelas referentes ao SysAGA. "Visando a atualizar os profissionais que lidam com as normas de aeródromos hoje chegou ao fim o primeiro curso, que não é importante apenas para os profissionais que o estão concluindo, mas também para o próprio Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), pois um processo de um Plano de Zona de Proteção ou de OPEA bem elaborado e sem erros evitará retrabalho de ambas as partes” - afirmou o empresário.
“Abordando especificamente a tramitação de processos destas duas áreas, vale lembrar que, até antes do ano de 2015, um processo levava um tempo superior a um ano para sua aprovação o que era desgastante para todos. Destaco, ainda, que o Brasil tem mais de quatro mil aeródromos, entre públicos e privados, e a maioria dos administradores de aeródromos, principalmente os civis, não tem conhecimento do conteúdo destas normas do DECEA ou dificuldades para a sua aplicação. Assim sendo, valem-se de consultores para as cumprirem, justificando-se assim a importância desta iniciativa do setor AGA na iniciativa da criação deste curso” - concluiu Raimundo Curti.
Para o chefe da Seção de Planejamento de Aeródromos, Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Jorge Luís Werneck Nunes, o Curso AGA006 foi um desafio profissional, tendo em vista a necessidade de elaboração de todo material pedagógico; o estabelecimento de critérios de divulgação por meio das páginas do DECEA, do ICEA, do Portal AGA e do SysAGA na internet; a inscrição, a seleção e a matrícula dos alunos; a indenização do valor do curso e, por fim, a sua execução. "Tenho plena convicção de que o conhecimento adquirido ao longo do tempo pelos profissionais nesta área e repassado para os alunos impactarão diretamente na qualidade das informações inseridas nos processos recebidos pelos Órgãos Regionais do DECEA e ICA”.
Os Planos de Zona de Proteção são constituídos por um conjunto de superfícies destinadas a disciplinar a ocupação do solo no entorno dos aeroportos e são o principal instrumento utilizado pelo DECEA para cumprir com suas atribuições dentro desse processo de controle de obstáculos.
No encerramento do evento de conclusão do curso, o instrutor Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Tiago Marques, do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), destacou a importância do networking estabelecido pelos participantes, bem como interesse do COMAER em realizar uma aproximação com os usuários e envolvidos nos processos AGA como forma de evoluir as atividades de controle de obstáculos no entorno de aeródromos no Brasil, convocando os alunos a contribuir com o DECEA na disseminação dos conhecimentos recebidos.
Assessoria de Comunicação Social – ASCOM DECEA
Fonte: AGA
Edição: Daisy Meireles
Atendendo aos anseios da sociedade civil e depois de mais de dois anos de preparação do evento pela Seção de Planejamento de Aeródromos (DPLN-5) do DECEA, a capacitação foi realizada no Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA), em São José dos Campos, SP.
O Curso teve como objetivo proporcionar aos alunos situações de aprendizagem que lhes permitissem o atendimento das exigências do COMAER estabelecidas nas legislações em vigor (ICA 11-408, ICA 11-3 e ICA 63-19) no que se refere à elaboração de Planos de Zona de Proteção.
Na oportunidade, os alunos puderam compreender a estrutura estabelecida pelo Brasil para garantir a segurança e a regularidade das operações aéreas nos seus aeródromos por meio das Zonas de Proteção de Aeródromos. Aprenderam, também, a produzir planos de zona de proteção dentro dos parâmetros estabelecidos nas legislações do COMAER. Praticaram, ainda, a operação das ferramentas disponíveis no Sistema de Gerenciamento de Processos na Área AGA (SysAGA), simulando o envio de um processo de aeródromo para aprovação do COMAER.
O curso teve a participação de profissionais de consultorias aeronáuticas, funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), da Empresa Brasileira de Aeronáutica S/A (Embraer), de pilotos privados, engenheiros civis, agrimensores, entre outros.
Ao final do curso, o coordenador do Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional (SGSO) do Aeroporto Santos Dumont (SBRJ), Francisco Lobianco, ratificou a excelência do curso: "Além do alto nível teórico e prático dos instrutores, a turma contou com a participação e contribuição de profissionais de diversas especialidades que atuam nos segmentos de aeródromos privados e públicos, consultorias e levantamento de objetos projetados no espaço. Na prática, o conhecimento adquirido irá auxiliar na segurança de voo e operacional, visando garantir as zonas de proteção”.
Para o proprietário e diretor da empresa RCFN AEROBRAS, Ricardo Nobrega, fazer o curso foi uma oportunidade única: “Existem conceitos que precisamos entender e, aqui, tivemos essas orientações. Aprendemos sobre o trâmite processual, como elaborar os diversos planos de zona de proteção e o preenchimento dos dados no sistema SYSAGA, além de diversas funções úteis dentro do site do DECEA. Foi fantástico! Estamos saindo, ao término do curso, com certeza, melhores profissionais”.
O empresário e consultor do ramo de aviação, Pedro Edson, agradeceu a oportunidade de ter participado do primeiro curso AGA, com profissionais competentes e conhecedores do assunto que agregaram profundos conhecimentos aos participantes: “Parabenizamos os instrutores pelo empenho, pois é notório o amor pelo assunto e percebemos, ao longo destas três semanas, que esse curso ultrapassou todas as expectativas. Tivemos vocês, que abraçaram a causa e trouxeram valiosas contribuições, deixando para todos o conhecimento de cada um. Isso é o que encontramos de mais valioso nesse curso! Um agradecimento especial à Força Aérea Brasileira, que tanto tem feito para desenvolver tecnologia no controle do espaço aéreo no País”.
O sócio proprietário da GPS Consultoria, Raimundo Curti, lembrou que as Normas Aeronáuticas elaboradas pelo DECEA estão em constantes atualizações, visando acompanhar as modificações do Anexo 14 da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI), somadas, também, àquelas referentes ao SysAGA. "Visando a atualizar os profissionais que lidam com as normas de aeródromos hoje chegou ao fim o primeiro curso, que não é importante apenas para os profissionais que o estão concluindo, mas também para o próprio Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB), pois um processo de um Plano de Zona de Proteção ou de OPEA bem elaborado e sem erros evitará retrabalho de ambas as partes” - afirmou o empresário.
“Abordando especificamente a tramitação de processos destas duas áreas, vale lembrar que, até antes do ano de 2015, um processo levava um tempo superior a um ano para sua aprovação o que era desgastante para todos. Destaco, ainda, que o Brasil tem mais de quatro mil aeródromos, entre públicos e privados, e a maioria dos administradores de aeródromos, principalmente os civis, não tem conhecimento do conteúdo destas normas do DECEA ou dificuldades para a sua aplicação. Assim sendo, valem-se de consultores para as cumprirem, justificando-se assim a importância desta iniciativa do setor AGA na iniciativa da criação deste curso” - concluiu Raimundo Curti.
Para o chefe da Seção de Planejamento de Aeródromos, Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Jorge Luís Werneck Nunes, o Curso AGA006 foi um desafio profissional, tendo em vista a necessidade de elaboração de todo material pedagógico; o estabelecimento de critérios de divulgação por meio das páginas do DECEA, do ICEA, do Portal AGA e do SysAGA na internet; a inscrição, a seleção e a matrícula dos alunos; a indenização do valor do curso e, por fim, a sua execução. "Tenho plena convicção de que o conhecimento adquirido ao longo do tempo pelos profissionais nesta área e repassado para os alunos impactarão diretamente na qualidade das informações inseridas nos processos recebidos pelos Órgãos Regionais do DECEA e ICA”.
Os Planos de Zona de Proteção são constituídos por um conjunto de superfícies destinadas a disciplinar a ocupação do solo no entorno dos aeroportos e são o principal instrumento utilizado pelo DECEA para cumprir com suas atribuições dentro desse processo de controle de obstáculos.
No encerramento do evento de conclusão do curso, o instrutor Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Tiago Marques, do Terceiro Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA III), destacou a importância do networking estabelecido pelos participantes, bem como interesse do COMAER em realizar uma aproximação com os usuários e envolvidos nos processos AGA como forma de evoluir as atividades de controle de obstáculos no entorno de aeródromos no Brasil, convocando os alunos a contribuir com o DECEA na disseminação dos conhecimentos recebidos.
Assessoria de Comunicação Social – ASCOM DECEA
Fonte: AGA
Edição: Daisy Meireles