Departamento de
Controle do Espaço Aéreo

Você sabe qual é o aeroporto mais movimentado do Brasil? É o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos (SP). No ano passado, a quantidade de movimentos aéreos foi de 192.280, em torno de 64,5% do que foi registrado em 2019, ano pré-pandemia. A coleta de dados é um tipo de pesquisa onde são obtidas informações e características diversas. São os indicadores que tornam possível mensurar ações e resultados.

Por exemplo, a Previsibilidade de um voo é uma área de performance importante para avaliar os indicadores de pontualidade da partida, da chegada e a variabilidade de tempo de voo. A área de Eficiência contabiliza o tempo de taxiamento de uma aeronave em solo, seja antes da decolagem ou após o pouso, e o tempo adicional das aeronaves na área da terminal (TMA).

A estes, somam-se a Capacidade, Custo-Benefício e Segurança Operacional, parâmetros que medem o desempenho das Organizações Regionais do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA). Este extrato de informações está apresentado no Relatório de Performance ATM do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB). O objetivo é comparar, compreender e melhorar o desempenho dos Serviços de Navegação Aérea (ANS).

Ao todo são avaliadas cinco das 11 áreas de performance do Plano Global de Navegação Aérea (GANP) da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI). O Gerenciamento de Tráfego Aéreo (ATM) baseado em Performance foi estruturado para orientar a evolução do Sistema ATM Nacional com objetivo de ampliar a capacidade prognóstica do DECEA com estrutura e recursos humanos.

O Plano de Performance ATM do DECEA (PCA 100-3) tem a função de direcionar como medir o desempenho do Sistema ATM Nacional. A proposta é estabelecer metas consistentes com os períodos de referência, como instrumento norteador para o planejamento das atividades necessárias nos níveis estratégico e operacional.

Em 2022, o DECEA estabeleceu a Comissão de Performance ATM (CP-ATM), com a participação de representantes do Departamento, das Organizações Regionais, do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) e do Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA). O grupo foi criado para, dentre outras atribuições, definir indicadores, análises e demais produtos de monitoramento da performance do SISCEAB.

O Relatório de Performance ATM do SISCEAB 2021 foi confeccionado com base em informações dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo de Brasília (CINDACTA I), Curitiba (CINDACTA II), Recife (CINDACTA III) e Manaus (CINDACTA IV), além do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste (CRCEA-SE), responsável pela gestão do espaço aéreo mais denso do País, o corredor que une as TMA São Paulo e Rio de Janeiro.

Na nova edição foi feita a atualização do acompanhamento do desempenho de performance com a inclusão de análises de indicadores, efeitos e impactos da pandemia na segunda onda da COVID-19, além de projetos recentes do SISCEAB. Entre eles: a TMA-SP NEO, a setorização vertical nas Regiões de Informação de Voo (FIR) de Brasília e Recife, o A-CDM (Airport Collaborative Decision Making) e as Rotas Diretas nas FIR Amazônica e Recife (FIR-AZ e FIR-RE).

O documento está dividido em cinco capítulos e dois anexos, com informações didáticas, gráficos, ilustrações, análises, referências e anexos. Conheça as métricas utilizadas e os dados extraídos do ano de 2021, acessando aqui o Relatório de Performance ATM do SISCEAB.

Boa leitura!

Assessoria de Comunicação Social
Reportagem: Gisele Bastos
Arte: Aline Prete