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CRUZEX 2024: CGNA e empresas aéreas coordenam desvios no fluxo de tráfego aéreo

O Exercício é uma das maiores operações de manobra de defesa aérea da América Latina


publicado: 20/09/2024 11:45

 




O Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), unidade do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), recebeu, nesta quarta-feira (18/09), representantes da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), da Azul Linhas Aéreas e da International Air Transport Association (IATA) para analisar os espaços aéreos restritos que serão criados durante a CRUZEX. O Exercício é uma das maiores operações de manobra de defesa aérea da América Latina e será realizada de 3 a 15 de novembro, em Natal (RN).

A reunião teve como objetivo informar e orientar as empresas sobre os desvios no fluxo de tráfego aéreo que estão programados em função da operação, com o intuito de garantir a segurança da aviação civil, como também da aviação militar. Durante a CRUZEX, as rotas com destino e/ou procedência nas localidades situadas na região Nordeste do Brasil serão ajustadas.

Os militares do CGNA apresentaram um panorama detalhado dos desvios previstos, que incluem alterações em rotas de voos comerciais e restrições em áreas específicas do espaço aéreo. Essas medidas visam garantir a segurança durante o Exercício, que incluem manobras de aeronaves militares e a simulação de cenários de defesa.

“É crucial que as companhias aéreas estejam cientes das alterações e possam se planejar adequadamente. Essa sinergia entre o CGNA e as empresas aéreas é fundamental para minimizar os impactos para os passageiros e na logística aérea”, afirmou o Chefe da Seção de Espaço Aéreo do CGNA, Tenente Eduardo Henrique Veríssimo dos Santos.

A CRUZEX é um Exercício Operacional multinacional promovido pela Força Aérea Brasileira (FAB) desde 2002, que visa ao treinamento conjunto de cenários de conflito, promovendo trocas de experiências entre as nações-amigas participantes. Nesta edição, o Exercício será realizado na Base Aérea de Natal e reunirá mais de dez países, incluindo o Brasil, e cerca de 100 aeronaves militares brasileiras e estrangeiras.

Assessoria de Comunicação Social do DECEA Fonte: CGNA Edição: Tenente Raphaela Martorano Imagens: Marcelo Alves Revisão: Capitão Aviador Rodrigues