Notícias

Controle de tráfego aéreo repete êxito na abertura das Paralimpíadas do Rio

publicado: 08/09/2016 14:06

 




Na quarta-feira (07/09), foi montado um esquema de segurança para a cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos Rio 2016, no entorno do estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro, quando o espaço aéreo foi fechado, sendo ativada a área vermelha das 15h às 24h.

Com o funcionamento da Vila Olímpica, a área vermelha da Barra da Tijuca foi ativada desde a zero hora da quarta-feira (07/09), mesmo esquema utilizado pela Força Aérea Brasileira nos Jogos Olímpicos e que segue até o dia 19 de setembro.

Somente poderão voar nessa área aeronaves que possuam autorização expressa do Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA), incluindo as das Forças Armadas, órgãos de segurança pública, chefes de estado e autoridades públicas, aeronaves-ambulância e aquelas utilizadas pelas organizações dos eventos esportivos.

O procedimento foi coordenado em uma atuação conjunta de defesa área e controle de tráfego aéreo, pelo COMDABRA e pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) -  respectivamente.

No período dos Jogos Paralímpicos, o monitoramento e o gerenciamento das aeronaves que circularem nas áreas de exclusão são efetivados a partir da Sala Master de Comando e Controle, ambiente estruturado no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) - que é uma das unidades do DECEA e responsável pela administração de todos os voos dentro da área de controle do espaço aéreo brasileiro.

Segundo o coordenador da Sala Master, Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento, as articulações entre defesa área e controle de tráfego aéreo durante a cerimônia da abertura das Paralimpíadas tiveram êxito, pois foi colocado em prática o planejamento realizado durante vários meses, minimizando o impacto na aviação civil: "Cumprimos a missão da Força Aérea Brasileira, que era defender o espaço aéreo e mitigar qualquer impacto na regularidade e na fluidez do tráfego aéreo civil”.

No dia da cerimônia de abertura foram monitorados - de acordo com dados do CGNA - em dois aeroportos do Rio de Janeiro: Santos-Dumont (SDU) e Galeão (GIG) - 34 pousos e decolagens de aviação geral, além de 471 movimentos de voos comerciais.

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Reportagem: Denise Fontes - jornalista
Fotos: Luiz Eduardo Perez​