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Controle de tráfego aéreo do Destacamento de Florianópolis apoiou missão em Chapecó
Profissionais foram responsáveis por coordenar pousos, decolagens e movimentos no pátio
Militares do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo de Florianópolis (DTCEA-FL) participaram das operações no Aeroporto Municipal de Chapecó durante as movimentações relativas ao funeral das vítimas do acidente aéreo na Colômbia. Especialistas em controle de tráfego aéreo, meteorologia e informações aeronáuticas coordenaram pousos, decolagens e deslocamentos no pátio de aeronaves no local.
A equipe foi reunida em caráter emergencial e acionada pelo Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II) na quinta-feira (01/12). O deslocamento até Chapecó foi realizado pelo Esquadrão Pégaso (5º ETA) de Canoas e durante o voo os militares planejaram a missão, estudando os procedimentos do aeródromo, pista de pouso, auxílios, infraestrutura do aeroporto e meteorologia.
Na sexta-feira (02/12), os militares desenharam a nova área terminal, fizeram a escala dos operadores, a checagem dos equipamentos disponíveis e a previsão meteorológica. Os operadores iniciaram o trabalho de coordenação dos pousos e decolagens na madrugada de sábado (03/12). A primeira aeronave que pousou trouxe familiares das vítimas e o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato. Após o desembarque, as aeronaves que pousavam tinham que deixar o aeroporto, pois não havia espaço no pátio para permanência.
As condições meteorológicas pioraram no decorrer do dia, porém não impediram o pouso das duas aeronaves C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira que realizaram o traslado das vítimas do acidente. “Com as aeronaves militares em solo, nosso trabalho passou a ser coordenar as posições para estacionamento, o sobrevoo das aeronaves que iriam acompanhar o cortejo até o estádio, as condições meteorológicas para a saída dos aviões e administrar os pedidos para pouso em Chapecó”, explicou o Chefe da Seção Operacional do DTCEA-FL, Capitão Wilder Paulo Rodrigues Filho.
A degradação da meteorologia inviabilizou a chegada de outras aeronaves. “Este foi o momento mais crítico de toda a missão, onde as aeronaves tentavam aproximar e não podiam pousar”, relembra o capitão.
Após o velório coletivo na Arena Condá, as aeronaves C-130 ainda transportaram 15 urnas para o Rio de Janeiro. A equipe do DTCEA-FL permaneceu fazendo os últimos procedimentos para encerrar a operação no aeródromo. Por volta das 19h30, os militares terminaram as atividades no local. “Foi um esforço para não nos deixar levar pela comoção causada pelo acidente, mas toda a equipe agiu de forma profissional e a interação foi fator preponderante para o sucesso da missão”, finalizou o militar.
Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Texto e fotos: DTCEA-FL