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Controladores de Tráfego e de Defesa Aérea garantem a fluidez do espaço aéreo no Rio de Janeiro

publicado: 04/08/2016 14:53

 





Militares do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle (1° GCC), do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo do Galeão (DTCEA-GL) e do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP) mantêm atuação conjunta no Controle de Aproximação do Rio de Janeiro (APP-RJ) para manter ordenado e seguro o fluxo de aeronaves que sobrevoam a área da Terminal Rio durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.




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O Controle de Aproximação – APP, do inglês Approach Control – é responsável por manter o fluxo de aeronaves e emitir autorizações de voo na área da Terminal Rio, como é o caso do APP-RJ, localizado no DTCEA-GL, para facilitar as aproximações e decolagens nos aeroportos do Galeão e Santos Dumont.




Durante os Jogos do Rio, o espaço aéreo terá áreas de exclusão de voo em que só serão permitidos o sobrevoo de aeronaves autorizadas pelo Comando de Defesa Aeroespacial Brasileiro (COMDABRA). “Os controladores de tráfego aéreo e de defesa aérea estão coordenando o espaço aéreo para garantir que somente as aeronaves autorizadas sobrevoem as áreas de exclusão”, explica o Tenente-Coronel Dan Marshal Freitas, Comandante do DTCEA-GL. Todas essas ações são monitoradas e gerenciadas na Sala Master que integra diversos órgãos como a Polícia Federal, Receita Federal, entre outros, além dos órgãos de controle do espaço aéreo e defesa aeroespacial.




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Controladores de defesa aérea e equipamentos que fazem o monitoramento através de radares do 1° GCC, foram deslocados para o APP-RJ, para apoiar o Órgão de Controle de Operações Aéreas Militares Principal (OCOAMP), no CINDACTA II, para a realizar detecções, acionamento e condução de interceptações por aeronaves de Defesa Aérea, durante os Jogos no Rio. “Em coordenação com os controladores de tráfego aéreo que gerenciam as aeronaves civis autorizadas, os controladores de defesa aérea fazem o monitoramento e, caso alguma aeronave descumpra as diretrizes, enviamos as informações ao Centro de Operações Militares – CopM para medidas coercitivas”, explica o Capitão Wilton Romeiro Freire, Chefe-Controlador da Célula de Operações Locais (COL). Essas medidas coercitivas em aeronaves consideradas suspeitas vão da interceptação de aeronaves ao tiro de detenção.




Na prática, os controladores trabalham juntos para garantir que as aeronaves de defesa aérea, de transporte civil e de emergência sobrevoem as áreas de exclusão em segurança. “Para atuarem juntos, os controladores passaram por treinamentos para haver essa integração da defesa aérea com órgãos de circulação aérea geral”, afirma o 1° Ten Claudio Rogério Gonçalves, Chefe do APP Santa Cruz.




Além disso, a comunidade aeronáutica foi informada das restrições no espaço aéreo por meio do “Guia Prático de Consulta sobre as Alterações do Espaço Aéreo para os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016” e da Circular de Informação Aeronáutica – AIC 07/2016, além de workshops voltados aos pilotos da aviação geral.

 




Fonte: SRPV-SP

Ten Simone Miranda