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Comandante da Aeronáutica avalia legado dos Jogos Olímpicos para controle de tráfego aéreo

publicado: 20/08/2016 15:44

 




O Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz Rossato, visitou neste sábado (20/08) a Sala Master de Comando e Controle, instalada no Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA), no Rio de Janeiro. O coordenador da sala, Brigadeiro do Ar Luiz Ricardo de Souza Nascimento, e o Chefe do CGNA, Coronel Aviador Luiz Roberto Barbosa Medeiros, detalharam como está sendo conduzida a operação neste final de Jogos Olímpicos, quando há um aumento da carga de tráfego aéreo. A expectativa é que o dia 22 de agosto, próxima segunda-feira, um dia após a cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos, concentre a maior quantidade de movimentos aéreos no Aeroporto Internacional do Galeão. Esse aumento é decorrente do regresso de Chefes de Estado, delegações de atletas, famílias olímpicas e turistas aos seus países de origem.

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O Comandante da Aeronáutica destacou que o trabalho de coordenação realizado na Sala Master, que envolve órgãos públicos e agências governamentais que possam ter alguma influência sobre os voos dos Jogos Olímpicos, é fruto de planejamento e treinamento. “A Sala Master e o CGNA como um todo é um exemplo de trabalho bem feito, de treinamento, de dedicação 24 horas por dia, sete dias da semana, e é uma satisfação e um orgulho muito grande da Força Aérea saber que todo esse trabalho faz parte da Força Aérea”, observou o Tenente-Brigadeiro Rossato. Veja abaixo a entrevista com o Comandante da Aeronáutica.

A defesa aérea e o controle de tráfego aéreo estão trabalhando muito afinados devido às áreas de exclusão aérea. Nesse sentido, qual o legado que essa operação deixa para a FAB?
Ten Brig Rossato: Essa interação entre controle de tráfego aéreo de defesa aérea não é de agora, já desde o início dos grandes eventos que nós fomos aperfeiçoando essa interação, através de treinamentos no Instituto de Controle do Espaço Aéreo, em São José dos Campos, e hoje em dia nós estamos vendo o resultado de todo esse treinamento. O legado é indiscutível, uma melhoria da qualidade do nosso controle do espaço aéreo e também da defesa do nosso território.

O índice de pontualidade tem se mantido em torno de 95%, mesmo com as áreas de exclusão ativadas, com o Santos Dumont fechado durante algumas horas por 10 dias e com aumento do volume de tráfego. Como foi possível obter esse índice tão satisfatório?
Ten Brig Rossato: Isso é uma das grandes satisfações que nós temos, que os estudos que foram feitos, que os planejamentos que foram feitos se confirmaram na prática. Então, é a demonstração da evolução dos nossos equipamentos e dos nossos militares que trabalham nessa área.

Esta é uma primeira etapa, temos os Jogos Paralímpicos pela frente. Como serão conduzidas as ações da FAB nesse segundo momento das Olimpíadas?
Ten Brig Rossato: A conduta da Força Aérea será a mesma que vem sendo mantida desde o início dos Jogos Olímpicos e em anos anteriores também, é a mesma coisa: só termina essa missão no dia que o último atleta paralímpico tiver saído do Brasil.

 

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Reportagem: Tenente Glória Galembeck – jornalista
Fotos: 2S Rocha/ III COMAR


Assunto(s): Olimpíadas 2016