Notícia Destaque
CARSAMMA: mais voos com mais segurança
publicado:
25/09/2024 12:00
RVSM
A implementação gradual do espaço aéreo RVSM (em português: Separação Vertical Mínima Reduzida), viabilizou uma redução considerável na distância entre as aeronaves em altitudes de voo de cruzeiro. Com as separações mínimas reduzidas, de até mil pés, as aerovias passaram a acomodar mais voos com segurança e eficiência.
Os voos RVSM, porém, precisam ser monitorados por agências especializadas, de modo a ratificar a segurança de seu uso no espaço aéreo global. Treze agências regionais da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) são responsáveis por este trabalho: as chamadas agências regionais de monitoração. Mais conhecidas pelo seu acrônimo em inglês RMA (Regional Monitoring Agency), essas agências são acreditadas pela OACI para supervisionar uma série de parâmetros de navegação aérea que garantem a eficiência do voo.
Sediada no Rio de Janeiro, nas dependências do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), a Agência Regional de Monitoração do Caribe e da América do Sul (CARSAMMA) é uma delas e atua sobre um espaço aéreo que acumula 34 Regiões de Informação de Voo (FIR), correspondendo a uma área de mais de 90 milhões de km², sobre as Américas do Sul e Central.
Criada em 2002, a CARSAMMA nasceu no contexto da realização da 11º Reunião do Grupo de Planejamento e Implementação Regional do Caribe e América do Sul (GREPECAS), realizado neste mesmo ano, em Manaus (AM).
Desde então vem desempenhando um papel importante na garantia da segurança e eficiência das operações aéreas da região, por meio de avaliação periódica do risco de colisão vertical entre aeronaves no espaço aéreo; validação de reportes de Grandes Desvios de Altura (LHD); realização do cálculo do Erro do Sistema de Altimetria (ASE); e supervisão do estado de aprovação RVSM das aeronaves, atualizando um banco de dados de aeronaves aprovadas e não aprovadas.
De acordo com a chefe da CARSAMMA, Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Charlene Roberta da Silva Moreira Aieta, além do RVSM a agência vem, cada vez mais, evoluindo em outras frentes importantes para a garantir a segurança e eficiência dos voos sobre a região. “A CARSAMMA hoje é referência na análise de grandes desvios de altitude e está avançando para ser a agência de monitoração do espaço aéreo PBCS (Performance Based Communication and Surveillance), com vistas à redução dos mínimos de separação horizontal (lateral e longitudinal) em 2025 e também para realizar, num futuro próximo, o cálculo do erro do Sistema Altimétrico da Aeronave por meio do ADS-B (Automatic Dependent Surveillance), o que reduzirá os custos para os operadores aéreos e trará mais agilidade e segurança às operações aéreas”.
Ao contribuir para o aumento da capacidade do espaço aéreo, a redução do risco de colisões e a melhoria da eficiência operacional, a CARSAMMA consolida-se, cada vez mais, como uma organização internacional de referência para a segurança das operações aéreas nas Américas do Sul e Central. “Tenho muito orgulho em estar à frente deste trabalho. Estamos trabalhando na manutenção da segurança operacional no espaço aéreo, um pilar primordial e componente da cadeia de valor da Força Aérea”, destaca a chefe da CARSAMMA.
Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Daniel Marinho
Arte: Filipe Bastos
A implementação gradual do espaço aéreo RVSM (em português: Separação Vertical Mínima Reduzida), viabilizou uma redução considerável na distância entre as aeronaves em altitudes de voo de cruzeiro. Com as separações mínimas reduzidas, de até mil pés, as aerovias passaram a acomodar mais voos com segurança e eficiência.
Os voos RVSM, porém, precisam ser monitorados por agências especializadas, de modo a ratificar a segurança de seu uso no espaço aéreo global. Treze agências regionais da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI) são responsáveis por este trabalho: as chamadas agências regionais de monitoração. Mais conhecidas pelo seu acrônimo em inglês RMA (Regional Monitoring Agency), essas agências são acreditadas pela OACI para supervisionar uma série de parâmetros de navegação aérea que garantem a eficiência do voo.
Sediada no Rio de Janeiro, nas dependências do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), a Agência Regional de Monitoração do Caribe e da América do Sul (CARSAMMA) é uma delas e atua sobre um espaço aéreo que acumula 34 Regiões de Informação de Voo (FIR), correspondendo a uma área de mais de 90 milhões de km², sobre as Américas do Sul e Central.
Criada em 2002, a CARSAMMA nasceu no contexto da realização da 11º Reunião do Grupo de Planejamento e Implementação Regional do Caribe e América do Sul (GREPECAS), realizado neste mesmo ano, em Manaus (AM).
Desde então vem desempenhando um papel importante na garantia da segurança e eficiência das operações aéreas da região, por meio de avaliação periódica do risco de colisão vertical entre aeronaves no espaço aéreo; validação de reportes de Grandes Desvios de Altura (LHD); realização do cálculo do Erro do Sistema de Altimetria (ASE); e supervisão do estado de aprovação RVSM das aeronaves, atualizando um banco de dados de aeronaves aprovadas e não aprovadas.
De acordo com a chefe da CARSAMMA, Capitão Especialista em Controle de Tráfego Aéreo Charlene Roberta da Silva Moreira Aieta, além do RVSM a agência vem, cada vez mais, evoluindo em outras frentes importantes para a garantir a segurança e eficiência dos voos sobre a região. “A CARSAMMA hoje é referência na análise de grandes desvios de altitude e está avançando para ser a agência de monitoração do espaço aéreo PBCS (Performance Based Communication and Surveillance), com vistas à redução dos mínimos de separação horizontal (lateral e longitudinal) em 2025 e também para realizar, num futuro próximo, o cálculo do erro do Sistema Altimétrico da Aeronave por meio do ADS-B (Automatic Dependent Surveillance), o que reduzirá os custos para os operadores aéreos e trará mais agilidade e segurança às operações aéreas”.
Ao contribuir para o aumento da capacidade do espaço aéreo, a redução do risco de colisões e a melhoria da eficiência operacional, a CARSAMMA consolida-se, cada vez mais, como uma organização internacional de referência para a segurança das operações aéreas nas Américas do Sul e Central. “Tenho muito orgulho em estar à frente deste trabalho. Estamos trabalhando na manutenção da segurança operacional no espaço aéreo, um pilar primordial e componente da cadeia de valor da Força Aérea”, destaca a chefe da CARSAMMA.
Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Daniel Marinho
Arte: Filipe Bastos