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Batalhão de Infantaria do CINDACTA II testa sistema de vigilância eletrônica para as Olimpíadas

publicado: 09/05/2016 15:00

 




Treinamento conjunto reforça preparação das equipes que estarão de prontidão para manter a segurança das Bases Aéreas do Rio de Janeiro

O Batalhão de Infantaria (BINFA 55) do Segundo Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTA II) finalizou, nesta última sexta-feira (06/05), mais uma etapa da preparação para os Jogos Olímpicos Rio 2016.

O treinamento ocorreu durante a Operação Tropeiro, em Lagoa Santa (MG), quando os militares monitoraram, 24 horas por dia, uma área onde a Força Aérea Brasileira realizou um exercício conjunto das áreas de engenharia, intendência e saúde.

Durante duas semanas, os militares testaram os equipamentos da Central Móvel de Vigilância Eletrônica que serão utilizados durante as Olimpíadas. “A principal característica do sistema é a mobilidade. Assim, foi de extrema importância testar como a unidade móvel será empregada no evento esportivo. Nada melhor do que um exercício real para colocar os equipamentos em campo e ver qual seria o resultado”, explica o comandante do BINFA 55, Major de Infantaria Alexis Cezar Lins da Silva.

A participação no exercício foi uma solicitação da Subchefia de Segurança e Defesa (SCSD) do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), responsável pela coordenação das atividades dessa área no âmbito da FAB durante os Jogos Olímpicos.

O Major de Infantaria Marcos Paulo Oliveira Ramos, Adjunto da SCSD do COMGAR, participou do exercício como observador. Segundo o militar, o treinamento foi importante para verificar o funcionamento do sistema de vigilância eletrônica móvel para os Jogos Olímpicos. “A participação na Operação Tropeiro foi muito positiva. A viatura atuou nos mesmos moldes de uma sala de vigilância física e os equipamentos foram testados e operaram perfeitamente”, destaca.

Central de Vigilância -  Equipada com instrumentos de alta tecnologia, a viatura é uma das grandes aliadas da FAB em missões que necessitam de uma central móvel de câmeras de vigilância, que têm um raio de captação de até 12 quilômetros. Suas imagens podem ser transmitidas via internet para qualquer lugar do Brasil ou do exterior.

A unidade possui computador, gravador digital de vídeo, câmeras fixas e com rotação de 360 graus (speed dome) para transmissão via rádio para viatura e podem ser operadas inclusive pelo celular. “Ela será utilizada na Base Aérea do Galeão, para segurança do local, que receberá várias autoridades e delegações durante os Jogos Olímpicos 2016”, afirma o Major Alexis.

Além da viatura que participou da vigilância da Operação Tropeiro, outras duas unidades estão sendo montadas pelos militares do Batalhão de Infantaria do CINDACTA II. Serão utilizadas nas Bases Aéreas de Santa Cruz e dos Afonsos, em um trabalho conjunto realizado entre o COMGAR e o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA).

A Central de Vigilância Eletrônica Móvel também teve a mesma atuação em outro grande evento. O sistema de segurança foi empregado durante a Copa do Mundo de 2014, em Curitiba. O veículo foi equipado com câmeras e telas para monitoramento de áreas estratégicas dos jogos a fim de aumentar a segurança e a defesa do evento.

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Reportagem: Denise Fontes - Jornalista
Foto: SO R1 José Pereira


Assunto(s): Olimpíadas 2016