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Autoridades da Sala Master se reúnem para tratar das operações para o final da Copa do Mundo 2014
publicado:
11/07/2014 16:10
Para cumprir a meta que diz “Para que todos possam voar”, o Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA) conta com uma atividade básica e vital para que todas as outras sejam bem-sucedidas: planejamento.
[caption id="attachment_7430" align="aligncenter" width="480"]
Profissionais de Aviação assistem palestra do CGNA[/caption]
Assim, na tarde desta quinta-feira, dia 10 de julho, foi realizada no auditório da INFRAERO, no prédio administrativo sediado no aeroporto internacional Tom Jobim, a reunião de autoridades para tratar das operações e atividades que se realizarão no próximo domingo, dia 13, na final da Copa do Mundo FIFA 2014.
Abrindo os trabalhos, o Secretário de Navegação Aérea da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Juliano Noman, felicitou a todos pelo sucesso da operação. “Superamos a expectativa e estamos sendo muito elogiados”, comentou ele.
[caption id="attachment_7431" align="aligncenter" width="480"]
Juliano Noman representa a SAC e dá as boas vindas aos participantes[/caption]
Agora que chegamos à reta final, o Secretário solicita o alerta máximo de todos. “Estamos confiantes e temos tudo para completar 40 dias de muito sucesso”, conclui Juliano.
Com a palavra, o Chefe Adjunto da Sala Master, Coronel Aviador Luiz Ricardo S. Nascimento, também aproveitou para agradecer o empenho de toda a equipe. “Agradeço a todos os profissionais em serviço na Sala Master de Comando e Controle do CGNA, em nome do Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Tenente-Brigadeiro do Ar Rafael Rodrigues Filho, e do Chefe do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA e Chefe da Sala Master, Brigadeiro do Ar, Gustavo Adolfo Camargo de Oliveira”.
Segundo o Coronel Luiz Ricardo, “o sucesso desta operação passa, necessariamente, pelo excelente planejamento”.
Com foco no dia da Final da Copa do Mundo e nas lições aprendidas, o Chefe do CGNA, Coronel Aviador Ary Rodrigues Bertolino, abriu sua apresentação enfatizando o caráter agregador da unidade.
Segundo o Coronel Bertolino, o conceito do CGNA é, por essência, a aplicação da decisão colaborativa, visando continuamente melhorar a capacidade de gerenciamento do tráfego aéreo.
Através deste Centro, as empresas, os aeroportos e os órgãos de gerenciamento de tráfego aéreo (ATC) passam a operar com maior coordenação, otimização e integração.
[caption id="attachment_7433" align="aligncenter" width="480"]
Cel Bertolino, Chefe do CGNA, apresenta as ações para a final da Copa[/caption]
Na sequência, o Coronel apresentou uma retrospectiva de grandes eventos nos quais a participação do CGNA se fez fundamental, acrescidas desta Copa e das Olimpíadas de 2016. A saber:
- Operação Ágata 2008;
- Copas do Mundo FIFA de 2006 (Alemanha) e 2010 (África do Sul);
- Rio+20, Eurocopa, Jogos Olímpicos (Londres) e Operação Cruzex V – todas em 2012;
- Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude, ambas em 2013;
- Copa do Mundo FIFA 2014; e
- Olimpíadas Rio 2016.
Para o Chefe do CGNA, estudar casos passados permite aprimorar o planejamento para eventos futuros, tanto no que diz respeito ao que já fizemos como também o que outros países já fizeram em suas respectivas oportunidades.
Neste momento “Lições Aprendidas”, Bertolino mostrou os casos da Alemanha 2006 e África do Sul 2010, ocasiões em que o tráfego aéreo dobrou mais que o esperado nas finais, com o trânsito de VIPs, imprensa e torcedores.
“Em casos de grande alerta como estes, a relação interpessoal é de grande importância. Há quarenta dias trabalhando, todos já estão cansados e situações de alto estresse e de exigência extrema de atenção requerem calma, paciência, grande apoio de logística e de infraestrutura. Estamos trabalhando para a final há mais de quinze dias”, comenta ele.
De fato, os movimentos nos aeroportos, conforme previsto, são intensos e requerem rapidez, fluidez e qualidade. Para se ter uma ideia, a média de movimentos aéreos diários no aeroporto do Galeão fica em torno de 400 a 450. Espera-se que no dia da final da Copa e no dia seguinte o aeroporto compute cerca de 1.000 movimentos aéreos.
Quanto aos pousos e decolagens, as regras já estabelecidas e divulgadas, são muito claras. “Quem não tiver slot, não vai pousar no Rio de Janeiro”, afirma o Coronel.
A Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) manterá a aplicação de penalidades para o não cumprimento das condições estabelecidas pelos NOTAM, que são avisos que contém informação relativa ao estabelecimento, condição ou modificação de quaisquer instalações, serviços, procedimentos ou perigos aeronáuticos, cujo pronto conhecimento seja indispensável ao pessoal ligado à operações de voo.
Segundo dados levantados pelo CGNA, para a Copa do Mundo 2014 foram alocados 15.999 slots para voos nacionais e 915 slots para voos internacionais.
Os preparativos são muitos e prevêem todas as possibilidades. “Para a final, estamos trabalhando com duas pistas, equipes dobradas nas Salas AIS (de Informação Aeronáutica) e disponibilização dos profissionais de Controle de Tráfego Aéreo (CTA) mais experientes e treinados no PROSIMA (Programa do DECEA que envolve a simulação de tráfegos da circulação aérea civil e militar em áreas demarcadas para rotas aéreas, aproximações, tráfego de aeródromo e manobras).
Serão priorizadas as chegadas ao aeroporto, sendo uma decolagem para cada dois ou três pousos e a sequência das decolagens será definida pela equipe da Torre de Controle (TWR), que conta com 13 profissionais ATCO, levando em consideração decolagens em bloco (de acordo com as especificidades das aeronaves e suas respectivas performances).
A prioridade de decolagem seguirá a seguinte ordem:
- Chefes de Estado e de Governo
- Aviação Regular/Charter do Galeão
- Aviação Regular/Charter do Santos Dumont
- Aviação Geral do Galeão
- Aviação Geral do Santos Dumont
- Aviação Geral de Jacarepaguá
As equipes do Centro de Controle de Aproximação do Rio de Janeiro (APP-RJ) e da Sala AIS também foram reforçadas e contam com uma planilha para alocação do seqüenciamento de horários de decolagem já definidos.
Na sequência, o Coronel Bertolino passou a palavra ao Comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo Galeão (DTCEA-GL), Tenente-Coronel Ismail Brandão Abitbol Neto, que abordou a logística, os dados técnicos e as atividades que serão realizadas neste domingo, dia 13.
[caption id="attachment_7434" align="aligncenter" width="480"]
Tenente-Coronel Ismail, Comandante do DTCEA-GL, detalha as atividades[/caption]
O Tenente-Coronel Ismail ressaltou ainda, reforçando as palavras do Coronel Bertolino, a manutenção da excelência, da segurança e da qualidade de trabalho que as equipes envolvidas têm apresentado e que garantirão o sucesso completo de toda essa grande empreitada.
[caption id="attachment_7435" align="aligncenter" width="480"]
Tenente Melo, Chefe da Torre do Galeão, apresenta suas instruções[/caption]
Por fim, o Chefe da Torre do Galeão, 2º Tenente Melo, deu prosseguimento nas instruções de pousos e decolagens nas pistas do aeroporto.
Assessoria de Comunicação Social (ASCOM) do DECEA
Texto: Telma Penteado
Fotos: Fabio Maciel
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Profissionais de Aviação assistem palestra do CGNA[/caption]Assim, na tarde desta quinta-feira, dia 10 de julho, foi realizada no auditório da INFRAERO, no prédio administrativo sediado no aeroporto internacional Tom Jobim, a reunião de autoridades para tratar das operações e atividades que se realizarão no próximo domingo, dia 13, na final da Copa do Mundo FIFA 2014.
Abrindo os trabalhos, o Secretário de Navegação Aérea da Secretaria de Aviação Civil (SAC), Juliano Noman, felicitou a todos pelo sucesso da operação. “Superamos a expectativa e estamos sendo muito elogiados”, comentou ele.
[caption id="attachment_7431" align="aligncenter" width="480"]
Juliano Noman representa a SAC e dá as boas vindas aos participantes[/caption]Agora que chegamos à reta final, o Secretário solicita o alerta máximo de todos. “Estamos confiantes e temos tudo para completar 40 dias de muito sucesso”, conclui Juliano.
Com a palavra, o Chefe Adjunto da Sala Master, Coronel Aviador Luiz Ricardo S. Nascimento, também aproveitou para agradecer o empenho de toda a equipe. “Agradeço a todos os profissionais em serviço na Sala Master de Comando e Controle do CGNA, em nome do Diretor-Geral do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), Tenente-Brigadeiro do Ar Rafael Rodrigues Filho, e do Chefe do Subdepartamento de Operações (SDOP) do DECEA e Chefe da Sala Master, Brigadeiro do Ar, Gustavo Adolfo Camargo de Oliveira”.
Segundo o Coronel Luiz Ricardo, “o sucesso desta operação passa, necessariamente, pelo excelente planejamento”.
Com foco no dia da Final da Copa do Mundo e nas lições aprendidas, o Chefe do CGNA, Coronel Aviador Ary Rodrigues Bertolino, abriu sua apresentação enfatizando o caráter agregador da unidade.
Segundo o Coronel Bertolino, o conceito do CGNA é, por essência, a aplicação da decisão colaborativa, visando continuamente melhorar a capacidade de gerenciamento do tráfego aéreo.
Através deste Centro, as empresas, os aeroportos e os órgãos de gerenciamento de tráfego aéreo (ATC) passam a operar com maior coordenação, otimização e integração.
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Cel Bertolino, Chefe do CGNA, apresenta as ações para a final da Copa[/caption]Na sequência, o Coronel apresentou uma retrospectiva de grandes eventos nos quais a participação do CGNA se fez fundamental, acrescidas desta Copa e das Olimpíadas de 2016. A saber:
- Operação Ágata 2008;
- Copas do Mundo FIFA de 2006 (Alemanha) e 2010 (África do Sul);
- Rio+20, Eurocopa, Jogos Olímpicos (Londres) e Operação Cruzex V – todas em 2012;
- Copa das Confederações e Jornada Mundial da Juventude, ambas em 2013;
- Copa do Mundo FIFA 2014; e
- Olimpíadas Rio 2016.
Para o Chefe do CGNA, estudar casos passados permite aprimorar o planejamento para eventos futuros, tanto no que diz respeito ao que já fizemos como também o que outros países já fizeram em suas respectivas oportunidades.
Neste momento “Lições Aprendidas”, Bertolino mostrou os casos da Alemanha 2006 e África do Sul 2010, ocasiões em que o tráfego aéreo dobrou mais que o esperado nas finais, com o trânsito de VIPs, imprensa e torcedores.
“Em casos de grande alerta como estes, a relação interpessoal é de grande importância. Há quarenta dias trabalhando, todos já estão cansados e situações de alto estresse e de exigência extrema de atenção requerem calma, paciência, grande apoio de logística e de infraestrutura. Estamos trabalhando para a final há mais de quinze dias”, comenta ele.
De fato, os movimentos nos aeroportos, conforme previsto, são intensos e requerem rapidez, fluidez e qualidade. Para se ter uma ideia, a média de movimentos aéreos diários no aeroporto do Galeão fica em torno de 400 a 450. Espera-se que no dia da final da Copa e no dia seguinte o aeroporto compute cerca de 1.000 movimentos aéreos.
Quanto aos pousos e decolagens, as regras já estabelecidas e divulgadas, são muito claras. “Quem não tiver slot, não vai pousar no Rio de Janeiro”, afirma o Coronel.
A Agência Nacional da Aviação Civil (ANAC) manterá a aplicação de penalidades para o não cumprimento das condições estabelecidas pelos NOTAM, que são avisos que contém informação relativa ao estabelecimento, condição ou modificação de quaisquer instalações, serviços, procedimentos ou perigos aeronáuticos, cujo pronto conhecimento seja indispensável ao pessoal ligado à operações de voo.
Segundo dados levantados pelo CGNA, para a Copa do Mundo 2014 foram alocados 15.999 slots para voos nacionais e 915 slots para voos internacionais.
Os preparativos são muitos e prevêem todas as possibilidades. “Para a final, estamos trabalhando com duas pistas, equipes dobradas nas Salas AIS (de Informação Aeronáutica) e disponibilização dos profissionais de Controle de Tráfego Aéreo (CTA) mais experientes e treinados no PROSIMA (Programa do DECEA que envolve a simulação de tráfegos da circulação aérea civil e militar em áreas demarcadas para rotas aéreas, aproximações, tráfego de aeródromo e manobras).
Serão priorizadas as chegadas ao aeroporto, sendo uma decolagem para cada dois ou três pousos e a sequência das decolagens será definida pela equipe da Torre de Controle (TWR), que conta com 13 profissionais ATCO, levando em consideração decolagens em bloco (de acordo com as especificidades das aeronaves e suas respectivas performances).
A prioridade de decolagem seguirá a seguinte ordem:
- Chefes de Estado e de Governo
- Aviação Regular/Charter do Galeão
- Aviação Regular/Charter do Santos Dumont
- Aviação Geral do Galeão
- Aviação Geral do Santos Dumont
- Aviação Geral de Jacarepaguá
As equipes do Centro de Controle de Aproximação do Rio de Janeiro (APP-RJ) e da Sala AIS também foram reforçadas e contam com uma planilha para alocação do seqüenciamento de horários de decolagem já definidos.
Na sequência, o Coronel Bertolino passou a palavra ao Comandante do Destacamento de Controle do Espaço Aéreo Galeão (DTCEA-GL), Tenente-Coronel Ismail Brandão Abitbol Neto, que abordou a logística, os dados técnicos e as atividades que serão realizadas neste domingo, dia 13.
[caption id="attachment_7434" align="aligncenter" width="480"]
Tenente-Coronel Ismail, Comandante do DTCEA-GL, detalha as atividades[/caption]O Tenente-Coronel Ismail ressaltou ainda, reforçando as palavras do Coronel Bertolino, a manutenção da excelência, da segurança e da qualidade de trabalho que as equipes envolvidas têm apresentado e que garantirão o sucesso completo de toda essa grande empreitada.
[caption id="attachment_7435" align="aligncenter" width="480"]
Tenente Melo, Chefe da Torre do Galeão, apresenta suas instruções[/caption]Por fim, o Chefe da Torre do Galeão, 2º Tenente Melo, deu prosseguimento nas instruções de pousos e decolagens nas pistas do aeroporto.
Assessoria de Comunicação Social (ASCOM) do DECEA
Texto: Telma Penteado
Fotos: Fabio Maciel