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ATECH apresenta o tema Sistema de Automação para CPDLC
publicado:
17/03/2016 16:17
O trabalho da empresa ATECH, desde 2011 incorporada à Embraer, e o Sistema SAGITARIO (Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatório de Interesse Operacional), usado para o Controle de Tráfego Aéreo no Brasil, foi apresentado pelo seu representante, Edson Gomes.
Edson é formado em Matemática pela Universidade Federal do Paraná e atua como designer e desenvolvedor de tecnologias relacionadas com Processamento de Dados de Radar e de Busca e Salvamento.
Desde 2000 presta serviço na ATECH como Coordenador Técnico do Sistema ATC, na Divisão ATC Defesa, atuando na área de Engenharia de Desenvolvimento de Sistemas ATC, upgrades e integração em Centros de Controle de Área e de Aproximação no Brasil, nos Estados Unidos, Alemanha, Aruba, Peru e Venezuela.
Atualmente atua Gerente de Negócios em ATM/ATFM.
Edson abriu sua apresentação falando do histórico das atividades da ATECH, que tiveram início – antes mesmo de sua fundação – em 1981, com a fase de estudos e absorção de conhecimento técnico do sistema Mitra da Thompson francesa.
Fundada em 1997, a Fundação ATECH deu início aos estudos e posterior implementação ao sistema X-4000, em substituição ao Mitra. Gomes pontuou que em 2007 o X-4000 já estava plenamente operacional no Centro de Controle de Aproximação de Recife (ACC-RE) e, em 2008, no ACC-Atlântico.
Edson mostrou aos presentes áudios entre pilotos e controladores com comunicação HF/VHF para que pudessem ter ideia da qualidade precária dos mesmos.
Segundo Gomes, uma das diversas vantagens do X-4000 em relação ao Mitra, além do layout funcional das consoles, é a capacidade de conectar um número muito maior de radares à rede, garantindo uma cobertura significativamente maior do país.
Em 2011 foi absorvida pela EMBRAER e é a responsável pelo desenvolvimento (unto ao DECEA através da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo - CISCEA) e implementação do SAGITARIO em todos os órgãos de Controle de Tráfego Aéreo do Brasil: os quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACA I, II, III e IV) e no Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP).
Ressalta-se que apesar da incorporação da ATECH pela Embraer ter sido oficializada em 2011, ainda em 2010 o SAGITARIO já estava operacional em diversos órgãos com capacidades ADS-C (Vigilância Dependente Automática – Contrato) e CPDLC (Controler, Pilot, Data, Link, Communication – Comunicação Controlador – Piloto via Data Link).
Na sequência, Gomes mostrou todas as capacidades do SAGITARIO destacando Data Link, ADS-C e CPDLC.
Por fim, após falar do histórico passado e do presente do Controle de Tráfego Aéreo com o SAGITARIO, Edson falou do futuro, para o qual vislumbra “usar o passado como guia de orientação”.
“Já temos uma Rede ATN no Brasil e o primeiro e o segundo estágios do nosso trabalho visam colocar os sistemas e seus usuários em laboratório – coloco aqui o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) por ser a unidade que nos possibilita, com sua estrutura, realizar todos os testes que se façam necessários. Num terceiro e último estágio das nossas atividades está a operacionalização efetiva da comunicação via Data Link”, concluiu.
Texto: Telma Penteado
ASCOM DECEA
Edson é formado em Matemática pela Universidade Federal do Paraná e atua como designer e desenvolvedor de tecnologias relacionadas com Processamento de Dados de Radar e de Busca e Salvamento.
Desde 2000 presta serviço na ATECH como Coordenador Técnico do Sistema ATC, na Divisão ATC Defesa, atuando na área de Engenharia de Desenvolvimento de Sistemas ATC, upgrades e integração em Centros de Controle de Área e de Aproximação no Brasil, nos Estados Unidos, Alemanha, Aruba, Peru e Venezuela.
Atualmente atua Gerente de Negócios em ATM/ATFM.
Edson abriu sua apresentação falando do histórico das atividades da ATECH, que tiveram início – antes mesmo de sua fundação – em 1981, com a fase de estudos e absorção de conhecimento técnico do sistema Mitra da Thompson francesa.
Fundada em 1997, a Fundação ATECH deu início aos estudos e posterior implementação ao sistema X-4000, em substituição ao Mitra. Gomes pontuou que em 2007 o X-4000 já estava plenamente operacional no Centro de Controle de Aproximação de Recife (ACC-RE) e, em 2008, no ACC-Atlântico.
Edson mostrou aos presentes áudios entre pilotos e controladores com comunicação HF/VHF para que pudessem ter ideia da qualidade precária dos mesmos.
Segundo Gomes, uma das diversas vantagens do X-4000 em relação ao Mitra, além do layout funcional das consoles, é a capacidade de conectar um número muito maior de radares à rede, garantindo uma cobertura significativamente maior do país.
Em 2011 foi absorvida pela EMBRAER e é a responsável pelo desenvolvimento (unto ao DECEA através da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo - CISCEA) e implementação do SAGITARIO em todos os órgãos de Controle de Tráfego Aéreo do Brasil: os quatro Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACA I, II, III e IV) e no Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP).
Ressalta-se que apesar da incorporação da ATECH pela Embraer ter sido oficializada em 2011, ainda em 2010 o SAGITARIO já estava operacional em diversos órgãos com capacidades ADS-C (Vigilância Dependente Automática – Contrato) e CPDLC (Controler, Pilot, Data, Link, Communication – Comunicação Controlador – Piloto via Data Link).
Na sequência, Gomes mostrou todas as capacidades do SAGITARIO destacando Data Link, ADS-C e CPDLC.
Por fim, após falar do histórico passado e do presente do Controle de Tráfego Aéreo com o SAGITARIO, Edson falou do futuro, para o qual vislumbra “usar o passado como guia de orientação”.
“Já temos uma Rede ATN no Brasil e o primeiro e o segundo estágios do nosso trabalho visam colocar os sistemas e seus usuários em laboratório – coloco aqui o Instituto de Controle do Espaço Aéreo (ICEA) por ser a unidade que nos possibilita, com sua estrutura, realizar todos os testes que se façam necessários. Num terceiro e último estágio das nossas atividades está a operacionalização efetiva da comunicação via Data Link”, concluiu.
Texto: Telma Penteado
ASCOM DECEA