Notícia Destaque
A ASEGCEA do DECEA realizou o I Workshop do Gerenciamento da Fadiga no ATC
publicado:
17/09/2020 14:47
No dia 02 de setembro a Assessoria de Segurança Operacional no Controle do Espaço Aéreo (ASEGCEA), do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), realizou o I Workshop do Gerenciamento da Fadiga no Controle do Tráfego Aéreo (ATC).
O workshop teve como objetivo apresentar o trabalho realizado no DECEA, preconizado pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), na questão do Gerenciamento do Risco à Fadiga (GRF) no ATC. O Evento é uma das ações contidas no Plano de Ação do GRF, pois a fadiga é um perigo identificado na aviação e envolve todos os setores que atuam no gerenciamento da segurança operacional.
Para atender os protocolos de segurança diante da pandemia da COVID-19, o Workshop aconteceu on-line, com a presença de 53 participantes, sendo 30 psicólogos e 23 profissionais que atuam junto ao Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO).
A Major Aviadora Camila Bolzan, chefe da ASEGCEA, realizou a abertura do workshop e reforçou a importância do evento. “Eventos assim são importantes, pois permitem que os profissionais conheçam as ferramentas e os próximos passos para a implementação do gerenciamento da fadiga no ATC.” Ainda destacou “O sucesso do gerenciamento da fadiga no Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) está ligado à conscientização de todos os profissionais que possam auxiliar nesse gerenciamento.”.
Temas abordados no Workshop:
Panorama Geral: informações sobre o histórico e implementação do gerenciamento da fadiga no ATC.
Princípios Científicos dos Estudos da Fadiga: necessidade de dormir, perda e recuperação do sono, efeitos do ciclo circadiano no sono e no desempenho e a influência da carga de trabalho. A OACI exige que os regulamentos sejam estabelecidos com base nos princípios mencionados, eles estão baseados no conhecimento e na experiência operacional adquiridos com os estudos, com o tempo e com a prática de aplicação de estratégias para o gerenciamento dos riscos à fadiga.
Influência da Fadiga: como a fadiga pode afetar a capacidade do indivíduo em responder a estímulos, influenciando diretamente seu desempenho no trabalho.
Ferramentas do SGSO: foi apresentado como ferramenta o Relatório Voluntário da Fadiga, o Relatório de Indício da Fadiga no pós-incidente, a inserção de subfatores relacionados à fadiga na investigação dos fatores humanos - aspecto psicológico nas investigações de incidentes de tráfego aéreo. Foi exposto também os métodos de Mensuração da Fadiga, mostrando o planejamento de coleta (individual e coletiva) de itens afetos à fadiga nos órgãos operacionais, a importância da construção e utilização de um banco de dados da fadiga e os objetivos de sua utilização nas atividades de prevenção e mitigação.
Promoção GRF: comunicação e divulgação do GRF, treinamentos e capacitações, incremento da cultura de segurança operacional, atribuições e responsabilidades.
Estrutura Normativa GRF: apresentada a estrutura normativa nacional e internacional que envolve o GRF.
Após serem apresentadas todas as informações, a Major Camila finalizou. “Quanto mais conhecimento e informação as pessoas tiverem sobre os condicionantes e os efeitos da Fadiga, maior deverá ser seu comprometimento com o gerenciamento desse perigo.”, concluiu.
Participaram da reunião os profissionais de Fatores Humanos, das Seções de Investigação e Prevenção de Acidentes/Incidentes do Controle do Espaço Aéreo (SIPACEA), dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTAs I, II, III e IV) e do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP), além dos SGSO do Exército Brasileiro (EB), da Marinha do Brasil (MB) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO).
Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Fonte: ASEGCEA
Edição 1º Ten JOR Myrian Bucharles Aguiar
Foto: Fábio Maciel
O workshop teve como objetivo apresentar o trabalho realizado no DECEA, preconizado pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), na questão do Gerenciamento do Risco à Fadiga (GRF) no ATC. O Evento é uma das ações contidas no Plano de Ação do GRF, pois a fadiga é um perigo identificado na aviação e envolve todos os setores que atuam no gerenciamento da segurança operacional.
Para atender os protocolos de segurança diante da pandemia da COVID-19, o Workshop aconteceu on-line, com a presença de 53 participantes, sendo 30 psicólogos e 23 profissionais que atuam junto ao Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional (SGSO).
A Major Aviadora Camila Bolzan, chefe da ASEGCEA, realizou a abertura do workshop e reforçou a importância do evento. “Eventos assim são importantes, pois permitem que os profissionais conheçam as ferramentas e os próximos passos para a implementação do gerenciamento da fadiga no ATC.” Ainda destacou “O sucesso do gerenciamento da fadiga no Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB) está ligado à conscientização de todos os profissionais que possam auxiliar nesse gerenciamento.”.
Temas abordados no Workshop:
Panorama Geral: informações sobre o histórico e implementação do gerenciamento da fadiga no ATC.
Princípios Científicos dos Estudos da Fadiga: necessidade de dormir, perda e recuperação do sono, efeitos do ciclo circadiano no sono e no desempenho e a influência da carga de trabalho. A OACI exige que os regulamentos sejam estabelecidos com base nos princípios mencionados, eles estão baseados no conhecimento e na experiência operacional adquiridos com os estudos, com o tempo e com a prática de aplicação de estratégias para o gerenciamento dos riscos à fadiga.
Influência da Fadiga: como a fadiga pode afetar a capacidade do indivíduo em responder a estímulos, influenciando diretamente seu desempenho no trabalho.
Ferramentas do SGSO: foi apresentado como ferramenta o Relatório Voluntário da Fadiga, o Relatório de Indício da Fadiga no pós-incidente, a inserção de subfatores relacionados à fadiga na investigação dos fatores humanos - aspecto psicológico nas investigações de incidentes de tráfego aéreo. Foi exposto também os métodos de Mensuração da Fadiga, mostrando o planejamento de coleta (individual e coletiva) de itens afetos à fadiga nos órgãos operacionais, a importância da construção e utilização de um banco de dados da fadiga e os objetivos de sua utilização nas atividades de prevenção e mitigação.
Promoção GRF: comunicação e divulgação do GRF, treinamentos e capacitações, incremento da cultura de segurança operacional, atribuições e responsabilidades.
Estrutura Normativa GRF: apresentada a estrutura normativa nacional e internacional que envolve o GRF.
Após serem apresentadas todas as informações, a Major Camila finalizou. “Quanto mais conhecimento e informação as pessoas tiverem sobre os condicionantes e os efeitos da Fadiga, maior deverá ser seu comprometimento com o gerenciamento desse perigo.”, concluiu.
Participaram da reunião os profissionais de Fatores Humanos, das Seções de Investigação e Prevenção de Acidentes/Incidentes do Controle do Espaço Aéreo (SIPACEA), dos Centros Integrados de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (CINDACTAs I, II, III e IV) e do Serviço Regional de Proteção ao Voo de São Paulo (SRPV-SP), além dos SGSO do Exército Brasileiro (EB), da Marinha do Brasil (MB) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO).
Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Fonte: ASEGCEA
Edição 1º Ten JOR Myrian Bucharles Aguiar
Foto: Fábio Maciel