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10 anos depois: documentário relembra maior operação de resgate da FAB
Produção mostra bastidores de 44 dias de trabalho no local do acidente entre uma aeronave executiva e um jato da Gol.
O documentário Voo 1907 - 10 anos depois está disponível, a partir desta quinta-feira (29/09), no canal do Youtube da FAB. Dividido em oito capítulos e com duração de cerca de 40 minutos, a produção relembra a maior operação de resgate da Força Aérea Brasileira (FAB), que teve duração de 44 dias na selva amazônica. O documentário foi coordenado por jornalistas, publicitários e relações públicas do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica (CECOMSAER).
Ao todo 24 pessoas foram entrevistadas no documentário, entre militares, familiares das vítimas e civis de organizações que auxiliaram no trabalho, como o Instituto Médico Legal (IML). São relatos emocionantes de militares especializados em Busca e Salvamento, além de pilotos e comandantes de unidades envolvidas na operação.Todos destacaram o desafio de se infiltrar num ambiente inóspito, como a selva amazônica, e montar uma espécie de quartel general na Fazenda Jarinã, ponto mais próxima da queda da aeronave, no norte do Mato Grosso. "Foi uma verdadeira operação de guerra", afirma o suboficial Júlio Carvalho.
O terceiro capítulo, denominado Esperança, revive a expectativa dos primeiros militares que chegaram ao local do acidente em menos de 24 horas depois do acidente. Segundo o ex-comandante do Para-Sar, Coronel Moreira Lima, como não se sabia ao certo o que havia acontecido com o avião comercial, havia expectativa de sobreviventes. "É como uma mãe, a gente sempre acha que vai ter alguém lá", justifica. Batizado como 10 anos depois, o último capítulo do documentário mostra trechos de alguns militares que puderam voltar ao local da tragédia, e a homenagem feita para as vítimas e quem trabalhou lá. Profissionais também relataram como essa operação ficou marcada na vida de quem esteve envolvido. "Entendi que esse trabalho é importante uma pessoa tentar entender por que a vida dela mudou", acrescenta o coronel da reserva, Rufino Ferrei
Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Fonte: Agência FAB