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DECEA e representantes do Poder Legislativo debatem redução de ruídos no Aeroporto de Jacarepaguá

publicado: 20/05/2025 08:13

 






Em busca de reduzir ainda mais o ruído aeronáutico ao redor do Aeroporto de Jacarepaguá (SBJR), no Rio de Janeiro, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) vai convidar os principais interessados (Petrobrás, NAV Brasil, ANAC e a PAX Aeroportos) para uma reunião que visa discutir sobre a fiscalização das aeronaves que pousam e decolam do Aeroporto. A iniciativa foi comunicada durante uma reunião entre Oficiais Generais e representantes do poder Legislativo Estadual e Federal, realizada nesta segunda-feira (19), no DECEA.

Durante a reunião, destacou-se a importância de uma mesa de mediação com todas as instituições envolvidas no movimento aéreo do Aeroporto de Jacarepaguá. “A questão é complexa, mas tem solução. O DECEA vai trabalhar de forma proativa com todos os envolvidos neste cenário”, afirmou o Diretor-Geral do DECEA, Tenente-Brigadeiro do Ar Maurício Augusto Silveira de Medeiros.



O aeródromo em questão é um importante centro para o movimento aéreo offshore no Brasil, especialmente para as operações de petróleo e gás. Portanto, a Petrobrás é a principal beneficiada pelos voos diários. Já a PAX Aeroportos é a administradora do aeródromo e responsável pela Comissão de Gerenciamento do Ruído Aeronáutico (CGRA), sendo fiscalizada pela ANAC.

“Importante neste momento é que a PAX Aeroportos realize o mapeamento dos ruídos na sua área de responsabilidade, para identificarmos as oportunidades de melhoria nas definições de rampas de aproximação, decolagem e pouso”, conforme explicou o Chefe do Subdepartamento de Operações do DECEA, Brigadeiro do Ar André Gustavo Fernandes Peçanha.

Em 2022, como forma de mitigar os impactos sonoros, o DECEA publicou uma nova Carta de Aproximação Visual (VAC – Visual Approach Chart), redesenhando as rotas de chegada e saída de modo a amenizar ainda mais os ruídos provocados pelas aeronaves no local.

Além disso, estuda-se a instalação de equipamentos, no aeroporto e seus arredores, menos sujeitos ao relevo acidentado do Rio de Janeiro, como o ADS-B (Automatic Dependent Surveillance-Broadcast) - um sistema certificado de vigilância aérea que permite a transmissão automática de dados como posição, velocidade, altitude e identificação da aeronave. A partir desta iniciativa, os órgãos de controle, como a NAV Brasil e o APP-RJ, poderão fiscalizar os aviões que estão passando fora da altura e corredores corretos.

Assessoria de Comunicação Social do DECEA
Texto: Ten Fernandes
Revisão: Ten Martorano
Fotos: Fábio Maciel


Assunto(s): SISCEAB ANAC NAV BRASIL