Departamento de
Controle do Espaço Aéreo

No Dia Nacional da Doação de Órgãos, celebrado em 27 de setembro, ganha destaque a atuação do Centro de Gerenciamento da Navegação Aérea (CGNA). No salão operacional da Unidade, são coordenadas as decisões e procedimentos que garantem rapidez e segurança no transporte aéreo de órgãos, tecidos e equipes médicas para que transplantes sejam realizados em todo o país.

No local, funciona uma posição estratégica da Central Nacional de Transplantes (CNT) do Ministério da Saúde que coordena a logística de transporte aéreo para viabilizar o embarque de órgãos, medulas, tecidos e equipes médicas. Essa presença permanente, 24 horas por dia, garante a comunicação direta entre os órgãos de saúde, as companhias aéreas comerciais e a Força Aérea Brasileira (FAB).

A Central verifica primeiramente a disponibilidade de voos comerciais das companhias aéreas. As aeronaves da FAB são acionadas nos casos em que os órgãos precisam ser transplantados mais rapidamente, como é o caso do coração e do pulmão, ou em áreas onde não há voos comerciais disponíveis. A ação é resultado de um Acordo de Cooperação entre o Ministério da Saúde e o Comando da Aeronáutica.

Graças a esse trabalho integrado, somente de janeiro a junho de 2025, mais de 950 órgãos foram transportados por via aérea no país, sendo 790 em aeronaves comerciais e 158 em aviões da FAB. Desde 2022, o número ultrapassa a marca de 5.800 órgãos transportados.

De acordo com o comandante do CGNA, Coronel Aviador Deoclides Fernandes Barbosa Vieira, o CGNA atua na tomada de decisão em conjunto com aeroportos, companhias aéreas e outros órgãos no controle de tráfego aéreo, o que garante mais rapidez no transporte dos órgãos.

“O CGNA que atua para que o transporte aéreo de órgãos seja agilizado. Quando temos o conhecimento de que uma aeronave comercial transporta um órgão, por exemplo, essa aeronave é priorizada para que chegue o mais rápido possível ao destino. Isso é fundamental devido ao tempo de isquemia dos órgãos”, ressaltou.

Ao garantir a agilidade e segurança da navegação aérea e das aeronaves que transportam os órgãos, o CGNA transforma cada minuto economizado em uma chance real de sobrevivência para pacientes que aguardam na fila de transplante.

“Nos sentimos muito orgulhosos desse papel, pois sabemos que essa agilidade salva vidas e contribui para toda a sociedade”, finalizou o Comandante.



Assessoria de Comunicação Social do DECEA

Texto: Tenente Camila
Arte: Filipe Bastos
Revisão: Tenente  Martorano